Olha essa: o Brasil fechou 2024 como o 9º país com mais trabalhadores aprovados no visto H‑1B nos Estados Unidos. Foram 2.641 aprovações 🇧🇷➡️🇺🇸.

No topo do ranking estão Índia (283 mil), China (46.680), Filipinas (5.248), Canadá (4.222) e Coreia do Sul (3.983). Os dados são dos Serviços de Cidadania e Imigração dos EUA (USCIS) 📊.

O que é o H‑1B? É um visto de trabalho temporário, válido por até 3 anos e renovável por mais 3, voltado a profissionais com diploma universitário, principalmente em áreas técnicas e científicas. As empresas precisam provar que pagarão o salário compatível ao de um profissional norte-americano em função semelhante.

Em 2024, o salário médio dos beneficiários ficou em US$ 120 mil/ano 💵, quase o dobro da média nacional. O programa representa menos de 0,3% da força de trabalho dos EUA, mas é estratégico: 62% dos aprovados têm entre 25 e 34 anos e quase metade tem mestrado ou doutorado 🎓.

E a nova taxa? A Casa Branca, sob o presidente Donald Trump, anunciou uma taxa única de US$ 100 mil por petição H‑1B. Segundo a porta-voz Karoline Leavitt, não é taxa anual e não se aplica a titulares existentes que retornarem ao país. A medida pode elevar o custo das contratações, dificultar novas vagas para estrangeiros e somar centenas de milhões de dólares por ciclo em empresas gigantes 🧾.

Por que isso importa: a taxa mexe direto no bolso de quem contrata e pode influenciar o volume de ofertas e o timing de processos. Para quem sonha com o H‑1B, o jogo pode ficar mais competitivo.

O que muda para você? Brasileiros podem ver empregadores mais seletivos, priorizando áreas com salários mais altos e perfis com pós-graduação e experiência sólida. O planejamento de candidatura e a conversa franca com quem contrata viram essenciais.

O que fazer agora 👇

• Converse com o potencial empregador sobre custos, prazos e estratégia do H‑1B, considerando a nova taxa por petição.

• Fortaleça o perfil: valide diploma, destaque resultados técnicos, projetos e certificações; se couber, avance em pós-graduação.

• Mire vagas com faixas salariais compatíveis ao nível exigido pelo H‑1B e pela sua ocupação na região.

• Organize a documentação cedo: diplomas, histórico de responsabilidades, descrição de cargo e comprovação de experiência.

• Acompanhe canais oficiais do USCIS para regras, prazos e possíveis ajustes na implementação da taxa.

• Avalie com um especialista de imigração planos alternativos e caminhos complementares, caso o H‑1B fique menos viável.

Insight prático acionável ✅: marque uma conversa com RH ou recrutador para mapear custos e cronograma, ajuste seu currículo para o mercado dos EUA e crie um checklist de documentos. Em paralelo, monitore atualizações do USCIS e mantenha um plano B na manga.