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Brasileiros e portugueses aceleram a inovação tech em Portugal: carreiras reais, portas abertas e muita diversidade
7 de nov. de 2025
💡 Sabe quando a vida pede reinvenção? Foi assim com Talita Canedo. Nascida em Salvador, com formação em engenharia do ambiente e mestrado em segurança do trabalho, chegou a Portugal e esbarrou na famosa validação de diploma — como disse, o título "virou areia". Em vez de desistir, virou o jogo: deu aulas de matemática, vendeu cosméticos por todo o país, trabalhou em recepção, RH, administração e finanças. Até que encontrou o meio-termo que queria: uma empresa nem grande a ponto de sumir, nem pequena a ponto de não mudar. ✨
Esse passo levou Talita à Syone, empresa portuguesa de TI sediada em Lisboa, que atua com desenvolvimento de software sob medida, transformação digital e gestão de TI. Entrou pelo financeiro, ficou dois anos e meio, concluiu duas pós-graduações (uma em gestão de projetos) e agora faz a transição para a área de tecnologia. O melhor? Trabalhar num ambiente onde dá para ser quem é. "Passamos oito horas do nosso dia no trabalho; poder ser autênticx faz diferença". 💼🌍
Na Syone, a diversidade é regra: são 165 colaboradores, com 53 estrangeiros de 18 nacionalidades — e 31 brasileiros. Talita descreve um elo invisível entre quem veio do Brasil e quem nasceu em Portugal: acolhimento que aproxima e diversidade que amplia horizontes. 🤝
Outra história que mostra essa ponte é a de Fernando Guimarães, carioca, engenheiro de computação com MBA, há nove anos em Lisboa e com passagens por Paris e Espanha. Para ele, a soma dinamismo brasileiro + foco português é vencedora: no Brasil tudo acontece rápido e dá casca; em Portugal, há tempo para aprofundar e especializar. Fernando vê o país num momento favorável à inovação e torce por mais programas que fortaleçam startups e incubadoras. 🚀
Do lado da liderança, o CEO da Syone, Eduardo Taborda, acompanha de perto o efeito dessa mistura: para a empresa, o que pesa é capacidade, formação e motivação — não a origem. Segundo ele, profissionais brasileiros chegam com forte base técnica, experiência de negócio e integração facilitada pela língua. A diversidade cultural, diz, agrega valor real ao jeito de pensar e resolver problemas. 👏
De Lisboa para o mundo: a Syone atende clientes em países como Suécia, Dinamarca, Noruega, Finlândia, Alemanha, Inglaterra e França, adota trabalho híbrido e abre espaço para que talentos atuem em projetos internacionais. Para quem busca crescimento e repertório global, é caminho que vale o mapa. 🌐✈️
O que muda para você? O mercado tech em Portugal segue aberto para quem combina bagagem prática, vontade de aprender e jogo de cintura. Histórias como as de Talita e Fernando mostram que há espaço para transição de carreira, especialização e atuação além-fronteiras — com diversidade na veia. 💙
O que fazer agora? ✅
• Atualize o currículo e o LinkedIn com foco em gestão de projetos, transformação digital e resultados mensuráveis. ✍️
• Se vem de outra área, busque pós ou certificações curtas (ex.: PMI/Agile/Scrum) para acelerar a transição — como fez Talita. 🎓
• Fortaleça o portfólio: projetos práticos em GitHub, cases e problemas resolvidos contam muito. 🧠
• Pesquise empresas portuguesas de TI e consultorias com cultura multicultural e projetos internacionais; prepare-se para processos seletivos em inglês e português. 🌍
• Se o seu diploma precisar, informe-se sobre reconhecimento/validação em Portugal para abrir portas em funções reguladas. 📄
• Quer empreender? Fique de olho em programas e incubadoras; o ecossistema está em expansão e pede boas ideias. 🚀





