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Bruxelas liga o farol para a crise da habitação: mais construção, menos burocracia e crédito para 12 mil casas em Portugal

24 de set. de 2025

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🏠 Falta casa acessível? Bruxelas quer ser o farol dessa virada. A União Europeia colocou a habitação no topo da agenda e apresentou uma receita direta: construir mais, destravar licenças, aliviar impostos e financiar em escala. Em Portugal, já há um passo concreto: 1,34 mil milhões de euros do BEI para construir e renovar 12 mil casas de arrendamento acessível. 🇪🇺

📈 Onde estamos? Em 15 anos, os preços de venda na UE subiram quase 60% e as rendas, 30%. Em Portugal, foi ainda mais duro: casas vendidas mais que duplicaram e as rendas cresceram quase 50%. Resultado? Jovens a adiarem a saída de casa, famílias a apertarem o orçamento e muita gente a pensar em emigrar. A régua internacional (UN-Habitat) diz: habitação acessível é quando a casa não passa de 30% do rendimento. Muita gente já passou disso. 😬

🔎 O diagnóstico de Bruxelas: falta de oferta (pública e privada) por anos de pouca construção e investimento. Some aí licenciamentos lentos, carga fiscal pesada, mão de obra em falta e custos de construção em alta. Há também insegurança jurídica que afasta proprietários e investidores. E cada região tem a sua realidade — cidades grandes, áreas rurais, ilhas — por isso as soluções precisam de ser locais, com a UE como catalisadora.

⚠️ Recado de Bruxelas: controlo de rendas e intervenções muito rígidas tendem a ser ineficazes e afastam investimento. A abordagem sugerida é em duas etapas: primeiro aumentar muito a oferta, depois apoiar a procura (jovens, rendimentos baixos e médios). Em Portugal, os apoios à compra chegaram antes do reforço da oferta — e o INE registou no 2.º trimestre de 2025 a maior alta de preços de sempre (+17,2%). 😵‍💫

🧱 O que Bruxelas propõe para virar o jogo

Mais construção e reabilitação já: mobilizar terrenos públicos, acelerar licenciamentos, simplificar regras urbanísticas, estimular reabilitação e densificação onde couber. Em Portugal, o setor aguarda o novo “simplex” do urbanismo. A redução do IVA na construção de 23% para 6% está no radar do Governo, mas sem data. 🏗️

Financiamento em escala: usar Fundos de Coesão, NextGenerationEU e o BEI como catalisadores. Está em estudo uma plataforma pan-europeia de investimento com bancos de fomento nacionais. Em Portugal, além do crédito do BEI (1,34 mil milhões€) para 12 mil casas, o Governo anunciou 14 terrenos em PPP e a venda de 9 edifícios públicos para financiar políticas de habitação. 💶

Apoios cirúrgicos à procura: foco em jovens, famílias com rendimentos baixos e médios e sem-abrigo, com soluções como arrendamento acessível, rendas apoiadas, reabilitação de imóveis devolutos e opções flexíveis (ex.: arrendar com opção de compra). Em Portugal, já há isenção de IMT e Imposto do Selo na primeira casa e garantia pública para financiar até 100% — recentemente reforçada. 🧑‍🎓🏘️

Política baseada em dados: a UE quer relatório anual europeu de habitação e melhor acompanhamento do uso de fundos. Pede-se ainda avaliação do impacto dos arrendamentos de curta duração nos preços e na oferta após a nova regulação europeia. Sem dados bons, a política falha. 📊

🗺️ Política e coordenação: Christine Lagarde (BCE) e António Costa (Conselho Europeu) tratam o tema como urgente. E, pela primeira vez, a habitação será elegível no próximo quadro financeiro da Comissão Europeia. No Parlamento Europeu, nasceu a Comissão Especial sobre a Crise da Habitação (33 membros), com dois portugueses: Sebastião Bugalho e Isilda Gomes. Já as recomendações recentes da CE a Portugal (como limites ao AL e controlo de rendas) dividem águas: o Programa do Governo sinaliza rumo diferente, e o Parlamento Europeu alerta para riscos de medidas rígidas. 🤝

O que muda para você? Mais obra pública e privada a caminho, novas parcerias e financiamento para arrendamento acessível. Se procura casa para alugar (ou investir na reabilitação), a janela está a abrir.

O que fazer agora? ✅

Se procura renda acessível: acompanhe os avisos do IHRU e das Câmaras Municipais sobre novas candidaturas e projetos municipais de habitação. Separe documentos: NIF, comprovativos de rendimento, contrato de trabalho e histórico de morada. 🗂️

Se pensa comprar primeira casa: verifique se tem direito à isenção de IMT e Selo e à garantia pública. Faça simulações em vários bancos e avalie custos totais (juros + seguros + impostos). Não se precipite. 💡

Proprietários e investidores: olho nas PPP, incentivos à reabilitação e possíveis mudanças no licenciamento. Projetos bem preparados tendem a sair na frente. 🧩

Estudantes e trabalhadores: considere zonas fora do centro com melhor custo-benefício e proximidade a transportes. Negocie prazos, atualizações de renda e cláusulas de saída. 🚆

Participe: contribua nas consultas públicas da CE sobre habitação e acompanhe o debate no Parlamento Europeu — quanto mais feedback, melhor a política. 🗣️

Resumo rápido: a virada vem por mais casas no mercado, menos papelada, financiamento robusto e apoios focados. Fique atent(a) aos editais e oportunidades — quando abrir, costuma encher rápido. ⏱️

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