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Cidadania italiana: até 30 milhões de brasileiros podem ter direito — veja quem tem e como começar
23 de set. de 2025
🇮🇹 Tem raízes na Itália na família? Pode acreditar: mais de 30 milhões de brasileiros têm alguma ascendência italiana — e muita gente tem direito ao reconhecimento da cidadania italiana sem nem saber. Se a ideia é abrir portas na Europa e resgatar a história da família, o momento é agora.
🧬 A regra é direta: descendentes de italianos têm direito ao reconhecimento por sangue (jus sanguinis), sem limite de gerações. A transmissão pode vir pela linha paterna ou materna. E um detalhe importante: não precisa ter sobrenome italiano para ter direito. O que vale é provar a linha de ascendência com documentos.
🔎 Por onde começar? Primeiro, investigue a árvore genealógica. Reúna nomes completos, sobrenomes de solteira das avós, locais e datas de nascimento, casamento e óbito. Plataformas como o FamilySearch ajudam muito a localizar registros, inclusive na Itália.
🧾 Documentos que costumam ser exigidos: certidões de nascimento, casamento e óbito de todos os ascendentes na linha direta até chegar ao italiano que transmite o direito. Esses papéis precisam passar por tradução juramentada e apostilamento (Haia). Em alguns casos, pode ser necessário corrigir divergências (grafia, datas, locais) antes do protocolo.
🗂️ O processo geralmente se divide em três fases: (1) Pesquisa e comprovação da linha italiana; (2) Preparação das certidões, traduções e apostilas; (3) Reconhecimento perante a autoridade competente.
🏛️ Existem três modalidades principais de reconhecimento: (a) pelo Consulado da Itália no Brasil (procura alta e filas longas), (b) diretamente em um Comune na Itália (residência e comprovação local), e (c) via ação judicial em situações específicas (por exemplo, filas excessivas ou casos de linha materna antiga). ⏱️ Os prazos variam bastante e podem ir de cerca de 6 meses até 17 anos, conforme a modalidade e a fila.
🧳 Por que vale a pena? O passaporte italiano está entre os mais fortes do mundo. Você ganha livre circulação na União Europeia, pode estudar, trabalhar e viver em qualquer país do bloco, tem mais mobilidade internacional e ainda pode transmitir a cidadania aos filhos. É um resgate cultural com impacto prático na vida.
💬 No fim das contas, a cidadania é mais do que um documento: é o reconhecimento de uma história que atravessou gerações — e pode abrir um futuro mais seguro e cheio de possibilidades.
✨ O que muda para você? Se existe um italiano ou italiana na sua linha familiar, há uma chance real de ter direito. O que falta é organizar as provas e escolher a estratégia ideal.
✅ O que fazer agora (passo a passo):
1) 🔎 Converse com a família e anote nomes completos, datas e cidades (inclusive sobrenomes de solteira).
2) 🧭 Monte sua árvore genealógica e busque registros no FamilySearch e cartórios.
3) 🗂️ Solicite as certidões de inteiro teor (nascimento, casamento, óbito) em linha reta até o antepassado italiano.
4) 🧾 Providencie tradução juramentada e apostilamento dos documentos exigidos.
5) 🏛️ Defina a modalidade: Consulado (fila maior), Comune na Itália (mais rápido, mas exige ida e residência), ou Judicial (casos específicos).
6) 🕒 Estime prazos e custos, organize cronograma e guarde cópias digitais de tudo.
7) 🛡️ Desconfie de promessas milagrosas. Priorize fontes oficiais e profissionais qualificados.
Recomendação prática: comece já pela etapa 1 e 2 (família + árvore no FamilySearch). Em poucas horas você pode descobrir a peça que faltava para destravar sua cidadania. 🇮🇹✨