Vale a pena criar filhos na Itália? 🇮🇹 Uma catarinense que vive em Mantova (Lombardia) viralizou ao contar por que escolheu o país para a família. Segundo Thay Belotto, 38, a infância por lá é mais leve e saudável: comida de verdade no dia a dia, educação pública forte e muita vida ao ar livre. 🧒🌳

Thay mora na Itália com o companheiro e o filho, Matteo, de 3 anos, e trabalha ajudando famílias brasileiras que pensam em se mudar. No relato, destacou parquinhos bem cuidados, acesso fácil a esportes e a proximidade de outros países da Europa — um convite a experiências culturais desde cedo. 🎒⚽️

Na educação, fez questão de lembrar que dois métodos respeitados nasceram por lá: Montessori e Reggio Emilia. Para ela, a escola pública italiana é um pilar importante na rotina das crianças. 📚✨

No prato, a cultura alimentar pesa a favor: a Itália consome cerca de 14% de ultraprocessados, segundo ela, e valoriza o frescor. Refeição é ritual: pão, massa, molhos e bolos caseiros ainda aparecem na mesa — com conversa e sem pressa. 🍝🥖

Um ponto que gerou debate foi a saúde bucal: Thay afirmou que a água não precisa ser fluoretada como no Brasil e que isso, somado a menos açúcar e ultraprocessados, reduz cáries na infância. Houve quem discordasse e lembrasse dos custos de consultas. Ela pondera: prevenção, por lá, é mais estilo de vida (movimento, natureza, baixa carga de estresse, boa comida) e médico/dentista entram quando necessário. 👩‍⚕️🦷

Mas nem tudo são flores. A maior dor é a saudade da família e a falta de rede de apoio. Muitas escolas fecham às 16h, o que complica para quem trabalha em período integral. E serviços como babá podem pesar no orçamento. Em Mantova, diz, há 48 mil habitantes e apenas 12 consultórios odontológicos — a oferta é menor e os preços, mais altos. 💸⏰

Mesmo com os desafios, o saldo para a família é positivo — e a decisão é continuar na Itália. “Encontramos nosso lugar no mundo”, resume. 🌍💙

O que muda para você? Se a ideia de criar filhos fora do Brasil está na cabeça, a experiência de Thay joga luz em pontos-chave: rotina escolar, custo de vida, saúde, alimentação e rede de apoio. É um mix de qualidade de vida com planejamento sério. ✅

O que fazer agora? Dicas práticas 🧭

✅ Pesquise a cidade e o bairro: vagas em creches (nido) e escolas (scuola dell’infanzia/primaria), horários e calendário.

✅ Faça um orçamento realista: aluguel, alimentação fresca, transporte, babá e eventuais consultas particulares.

✅ Organize documentos: vistos, cidadania/residência, histórico escolar, carteira de vacinação e seguro-saúde complementar.

✅ Mapeie a rede de apoio: escola em tempo estendido, atividades esportivas, vizinhança e grupos de brasileiros.

✅ Alinhe expectativas sobre saúde: entenda como funciona o sistema local e consulte pediatra/odontopediatra na chegada.

✅ Invista no italiano básico para família: facilita escola, consultas e integração.

✅ Planeje uma rotina com natureza e esporte: é barato, acessível e ajuda na adaptação.