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EUA lideram contratação de devs brasileiros: salários chegam a US$ 110 mil/ano e demanda sobe 491% em 3 anos
26 de set. de 2025
🚀 Se você é dev e anda de olho no exterior, segura essa: os Estados Unidos estão puxando a fila na contratação de brasileiros. Segundo a TechFX, 85% das vagas para profissionais do Brasil vêm de empresas americanas. Do total de 1.428 devs entrevistados, 1.220 trabalham para organizações dos EUA — com salários médios que chegam a US$ 110 mil/ano 💸.
🌎 Quem corre por fora? Canadá e Austrália aparecem empatados (1,85% cada), seguidos de Reino Unido (1,85%), Argentina (1,55%), Portugal (1,16%), México (1%) e Alemanha (0,62%).
💬 Para o CEO da TechFX, Eduardo Garay, o brasileiro combina base técnica com criatividade e adaptabilidade — pacote supervalorizado lá fora. E tem mais: a remuneração internacional pode ser até 4x maior do que no Brasil, o que atrai especialmente quem atua como PJ.
📈 O movimento não é pequeno: entre 2020 e 2023, as contratações de devs brasileiros por empresas estrangeiras saltaram 491% (Brazilian Global Salary/TechFX, 2024). E a vontade de cruzar fronteiras segue forte: 73% dos profissionais consideram atuar fora, enquanto a demanda global por brasileiros cresce, em média, 40% ao ano.
🧠 Contexto do mercado: o mundo soma 19,6 milhões de desenvolvedores (JetBrains). O Brasil é potência — com cerca de 630 mil devs, ocupa a 5ª posição em número absoluto. Mesmo assim, por aqui existe um déficit estimado de 500 mil talentos de TI, o que também empurra a internacionalização.
🇺🇸 Por que os EUA dominam? Além da política ativa de contratação internacional (cerca de 200 mil profissionais de TI admitidos por ano, de várias regiões), o país oferece média salarial na casa de US$ 110.140/ano e um ecossistema maduro para remoto e híbrido.
🌍 Outros destinos em foco (dados do estudo citado): a China lidera em número de devs (3,885 milhão), mas tem mercado menos aberto a estrangeiros. A Alemanha reúne mais de 832 mil devs (salário médio de US$ 52.275/ano), o Canadá soma 632 mil devs e cerca de 80 mil vagas em aberto (média de US$ 61.680/ano), e o Reino Unido concentra hubs fortes, com média de US$ 55.275/ano.
🧭 O que muda para você? Se a ideia é aumentar renda em dólar e acelerar a carreira, o momento está quente para vagas remotas com empresas dos EUA — e, dependendo do caso, para oportunidades de relocação. A combinação certa de portfólio, inglês e processo de pagamento internacional destrava portas. 😉
✅ O que fazer agora (passo a passo):
• 💼 Atualize seu LinkedIn/portfólio em inglês, com métricas, stack e links para projetos (GitHub, cases, apps publicados).
• 🧪 Treine algoritmos e system design para entrevistas técnicas; simule entrevistas em inglês.
• ☁️ Reforce skills com alta procura global (ex.: cloud, back-end, dados/IA, segurança, mobile) e conquiste certificações relevantes.
• 🌐 Busque vagas em boards internacionais e páginas de carreiras de empresas dos EUA; configure alertas de palavras-chave.
• 💵 Estruture como receber do exterior: pesquise contas internacionais e plataformas de câmbio especializadas para PJ/MEI.
• 🧾 Planeje tributação e contratos (PJ x contractor): converse com um contador sobre obrigações no Brasil e no país da empresa.
• 🕒 Acerte fuso, rotina remota e comunicação assíncrona; combine expectativas de horário e entregas com o time.
📌 Insight prático acionável: hoje mesmo, separe 2 horas para (1) revisar seu perfil em inglês, (2) publicar um case técnico no GitHub, e (3) aplicar em 5 vagas dos EUA. Pequenos passos, grande tração. 💪