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Greves em Portugal: Transportes e Saúde lideram paralisações desde 2023; Governo quer rever serviços mínimos
29 de set. de 2025
🚨 Greves em alta e impacto direto no dia a dia: desde 2023, transportes 🚇 e saúde 🏥 estão no top 5 dos setores com mais paralisações em Portugal. A ministra do Trabalho, Rosário Palma Ramalho, disse no parlamento que as greves têm, em muitos casos, potencial para perturbar seriamente outros serviços vitais e afetar direitos como o de trabalhar, circular e aceder a saúde e educação ⚖️.
📊 Números que ajudam a entender o cenário: desde janeiro de 2021 foram registados 5.029 pré-avisos de greve. Nesse período, houve 190 processos enviados ao Conselho Económico e Social para arbitragem de serviços mínimos e 367 acordos fechados via DGERT. Só em 2025, já são 476 pré-avisos, com 19 despachos de serviços mínimos e 23 arbitragens 📈.
🧭 O Governo diz que não está a “neutralizar o direito à greve”, mas quer equilibrar o direito dos trabalhadores com as necessidades sociais impreteríveis. Para isso, apresentou um anteprojeto (ainda em discussão na Concertação Social) que alarga os setores com serviços mínimos em caso de greve: abastecimento alimentar 🛒, cuidados a crianças, idosos, doentes e pessoas com deficiência 🧒👵🩺 e segurança privada de bens/equipamentos essenciais 🛡️.
⚠️ A ministra apontou também uma “relevante incerteza jurídica” na aplicação das regras atuais de serviços mínimos — e disse que é com base nisso que o Governo quer mudar a lei.
🗣️ Política em ebulição: o Chega pediu regras claras e disse que nenhum direito é absoluto; o PSD elogiou a ambição de “acautelar” sem ferir a luta dos trabalhadores; a Iniciativa Liberal apoiou as mudanças. Já PS, PCP, Livre e BE criticaram o anteprojeto, dizendo que há recuo nos direitos dos trabalhadores e risco de “serviços máximos”. O Governo garante: não houve recuo e tudo ainda pode mudar até chegar ao Parlamento 🏛️.
🔎 Resumo do momento: há mais greves, sobretudo em transportes e saúde; o Governo quer rever serviços mínimos; e o texto ainda não é final. Ou seja, o tema segue em discussão — e pode afetar deslocações, consultas, escola e entregas essenciais.
🧩 O que muda para você? Se vive em Portugal, greves nesses setores podem alterar rotinas (transporte, consultas, matrículas, prazos de serviços). Se trabalha em áreas abrangidas, é hora de acompanhar as regras de serviços mínimos que podem impactar horários e funções.
✅ O que fazer agora?
• 🚌 Planeje deslocamentos: verifique apps de transporte/operadoras nos dias com pré-avisos.
• 🏥 Para consultas/exames, confirme com antecedência e saiba quais unidades garantem serviços mínimos.
• 🍞 Abasteça a despensa se houver anúncio de greve que atinja cadeias de alimentos.
• 🧾 Acompanhe canais oficiais: DGERT, Conselho Económico e Social e comunicados do seu sindicato/empresa.
• 🗓️ Se trabalha em setores listados (cuidados, segurança privada, logística alimentar), alinhe com a chefia e o sindicato as obrigações em serviços mínimos.
• 📨 Guarde evidências de atrasos/cancelamentos por greve caso precise justificar faltas ou reagendar serviços.
Fica de olho: o texto é um anteprojeto e pode mudar. Quando sair a versão final para o Parlamento, trago o passo a passo do que realmente entra em vigor 😉