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Ontário: visto negado deixa máquina de US$ 2 mi parada e expõe travas do IRCC para técnicos da China

10 de set. de 2025

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Uma fábrica em Ontário investiu US$ 2 milhões numa máquina de tijolos de última geração e… ela está parada há quase dois anos. O motivo? O IRCC negou duas vezes o visto do único técnico — vindo da China — capaz de calibrar o equipamento. 💸

A empresa é a Next Brick, perto de Brockville (Elizabethtown, ON). A máquina foi comprada da Quangong Machinery e, pelo contrato, só pode operar depois de calibrada por um técnico treinado pelo fabricante. Essa tecnologia nunca tinha sido vendida para a América do Norte, o que torna a instalação ainda mais específica.

Nas duas tentativas de visto, o governo disse não estar convencido do propósito legítimo e de que o técnico deixaria o Canadá ao fim da visita. Mesmo com carta da empresa assumindo custos e mostrando vínculos do profissional na China, a resposta foi negativa e rápida. Resultado: a Next Brick diz perder cerca de US$ 40 mil por mês enquanto a máquina segue desligada. ⏳

Especialistas lembram que, para nacionais da China, há controles mais rígidos e revisões de segurança que podem atrasar (ou travar) processos. O IRCC reforça que cada caso é analisado individualmente: é preciso provar que a viagem é de fato para after-sales service (pós-venda) e que a estadia é temporária.

Importante: o IRCC reconhece que estrangeiros podem entrar como business visitors para instalação/calibração, testes e treinamento previstos em contrato e garantia — sem precisar de permissão de trabalho — desde que essa seja a finalidade e haja documentos robustos comprovando isso. Caso negado, as opções incluem reconsideration ou judicial review, mas o órgão não oferece suporte extra às empresas quando um visto cai.

O que muda para você? Se pensa em trazer técnico do exterior (especialmente da China) para instalar máquinas no Canadá, o nível de prova precisa ser alto e muito consistente. Título do cargo genérico, cronograma vago e falta de documentos podem virar um “não” rapidinho. 🧩

O que fazer agora? ✅

1) Enquadrar corretamente a atividade como after-sales service (pós-venda) de visitante de negócios, sem execução de trabalho produtivo fora do escopo de instalação/calibração, testes e treinamento.
2) Montar um dossiê completo: contrato de compra e garantia, carta do fabricante indicando por que aquele técnico é necessário, escopo detalhado (calibração, testes, treinamento), itinerário com datas e prazo (ex.: 4–6 semanas) e evidência de retorno ao país de origem.
3) Ajustar o cargo para algo preciso (ex.: “Field Service/Commissioning Technician”), evitando títulos ambíguos como “project manager”.
4) Provar vínculos fortes do técnico com o país de origem: emprego ativo, família, bens, carta do empregador liberando e exigindo retorno, folha de pagamento, histórico de viagens e fundos para a estadia.
5) Incluir carta-convite da empresa no Canadá assumindo custos, com endereço, contatos, local da instalação, cronograma e confirmação de que não haverá emprego local além do serviço pós-venda previsto.
6) Se já houve recusa, pedir as GCMS notes (anotações do processo) para entender o motivo real do “não” e avaliar reconsideration ou judicial review com suporte de advogado/RCIC.
7) Ter um Plano B: comissionamento remoto, treinamento da equipe local pelo fabricante, ou execução parcial em terceiro país enquanto reforça a documentação para nova tentativa.
8) Planejar prazos e caixa: considere atrasos e custos extras para não deixar o investimento parado.

Respira e vai no método: documentação redonda, narrativa consistente e prova de retorno. Assim, a chance de ligar a máquina (e a operação) aumenta. 🔧🧱

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