Mais da metade dos portugueses afirma estar com a saúde em dia: 53,6% dizem sentir-se bem ou muito bem. No entanto, quando comparado à média europeia de 68,4%, o país aparece entre os piores colocados, à frente apenas de duas nações. Já a Irlanda lidera o ranking, com quase 80% da população avaliando positivamente a própria saúde. 🇮🇪

Mas por que Portugal se destaca de forma negativa? De acordo com o médico João Paulo Magalhães, isso se explica pelo aumento da expectativa de vida, que embora seja uma conquista, vem acompanhado de uma maior incidência de doenças crônicas. 🤕 Dados do Eurostat confirmam: 42,3% dos portugueses convivem com problemas de saúde de longa duração, um dos maiores índices da União Europeia.

Outro fator relevante é a desigualdade de renda. Em 2023, o salário médio em Portugal foi de 22.933 euros, bem abaixo da média europeia de 37.863 euros. E a relação entre dinheiro e saúde é clara: 65,4% dos portugueses com maiores rendimentos se dizem saudáveis, enquanto entre os menos favorecidos esse percentual cai para 39,7%. 💸

A educação também desempenha papel determinante. Entre os que têm ensino superior, 76,2% avaliam a própria saúde como boa. Já entre aqueles com apenas o ensino secundário, esse índice despenca para 34,4%. 📚

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) segue como um suporte essencial, mas especialistas alertam que reformas são necessárias para garantir a qualidade do atendimento. 🏥

O que você pode fazer? 🤔 Mesmo diante desses desafios, algumas escolhas podem melhorar sua qualidade de vida. Investir em uma alimentação equilibrada, buscar apoio no SNS sempre que necessário e valorizar a educação em saúde são caminhos práticos para promover mais bem-estar no dia a dia.