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Remessas dos EUA para o Brasil sobem 2,8% e chegam a US$ 1,7 bi; total global recua 2,7%
4 de nov. de 2025
Brasileiros nos EUA apertaram o passo nas remessas 💸. Entre janeiro e setembro, o dinheiro enviado dos Estados Unidos para o Brasil cresceu 2,8%, chegando perto de US$ 1,7 bilhão. No mesmo período, o total de transferências pessoais vindas do exterior (somando todos os países) ficou em quase US$ 3,1 bilhões, uma queda de 2,7% em relação a 2024.
O movimento acontece em meio a incertezas na política migratória sob o governo Trump nos EUA — muita gente preferiu antecipar envios por cautela. Do lado do Brasil, a valorização do real também ajuda a explicar o recuo no total global: quando o real está mais forte, parte das famílias tende a enviar menos, ou a esperar um câmbio mais favorável.
Traduzindo: quem está nos EUA está garantindo a ajuda para casa, enquanto o resto do mundo pisou um pouco no freio. O dado é do Banco Central 📊.
Por que isso importa? Remessas são parte do orçamento de muita família no Brasil. Quem envia precisa viajar entre câmbio, taxas e segurança. Em tempos de incerteza, cada dólar conta — e a escolha do serviço certo faz diferença no que chega na outra ponta.
O que muda para você? 🤔
• Se está nos EUA, pode valer a pena planejar envios em janelas de câmbio melhores e comparar plataformas. Pequenas diferenças nas taxas viram dinheiro no bolso de quem recebe.
• Quem recebe no Brasil deve organizar o orçamento contando com possíveis oscilações de valor ao longo dos meses.
O que fazer agora ✅
• Compare taxas e IOF entre 3 a 5 serviços de remessa (fintechs e bancos). Veja taxa de câmbio, tarifa fixa e tempo de entrega.
• Envie em dias de câmbio favorável: ative alertas de preço do dólar/euro no app do seu banco ou corretora.
• Use apenas instituições autorizadas (licenciadas nos EUA e no Brasil). Evite enviar dinheiro em espécie ou por intermediários informais.
• Guarde comprovantes para fins de declaração. Quem recebe pode precisar informar como “rendimentos isentos”/“doações” no IR, conforme o caso. Em dúvida, consulte um especialista.
• Negocie com a família uma data fixa de envio e monte uma reserva para cobrir variações do câmbio.
• Diversifique canais: tenha uma opção reserva (outra fintech/banco) para não ficar na mão se um serviço sair do ar.





