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Renda e crédito habitacional comem até 83% do orçamento em Portugal; compra em Lisboa exige 111%
30 de out. de 2025
🏠 Tá difícil fechar as contas com moradia em Portugal? Não é impressão. Alugar e comprar casa estão a morder um pedaço grande do bolso. Segundo análise do idealista, no 3º trimestre de 2025, a taxa de esforço no arrendamento ficou em 83% do rendimento familiar. Já na compra com crédito, a taxa nacional está em torno de 70%. 💸
Onde aperta mais no arrendamento 🔥
• Funchal: 100%
• Faro: 93%
• Lisboa: 83%
Outras cidades com esforço alto no aluguel incluem: Porto (69%), Setúbal (64%), Viana do Castelo (58%), Aveiro (55%), Braga (54%), Évora (53%), Santarém (53%), Ponta Delgada (52%), Leiria (51%), Coimbra (45%), Viseu (45%) e Vila Real (42%).
Onde pesa menos no arrendamento 🌿
• Bragança: 39%
• Beja: 37%
• Castelo Branco: 37%
• Próximas do limite recomendado (33%): Portalegre (34%) e Guarda (32%).
Compra de casa: quem lidera o aperto 🏦
• Lisboa: 111%
• Funchal: 99%
• Faro: 93%
• Depois vêm: Aveiro (76%), Porto (69%), Ponta Delgada (62%), Viana do Castelo (60%), Braga (58%), Setúbal (58%), Coimbra (53%), Leiria (52%), Viseu (47%), Évora (46%) e Santarém (38%).
Onde a compra exige menos esforço 💡
• Guarda: 18%
• Castelo Branco: 18%
• Portalegre: 20%
• Bragança: 21%
• Beja: 27%
• Vila Real: 28%
Contexto rápido ⏱️
Os preços das casas seguem a subir mais depressa que os salários, e mesmo com alívios recentes nas taxas de juro na Zona Euro, o fôlego do crédito ainda não aliviou o suficiente para muitas famílias. No debate público, há propostas regionais — como na Madeira — para liberalizar o mercado de arrendamento, buscando destravar oferta. Mas, por enquanto, a regra é atenção redobrada ao orçamento.
Como é calculada a taxa de esforço? 📊
• Arrendamento: percentagem do rendimento líquido anual do agregado que vai para pagar renda. Preços de renda: base idealista; rendimentos: INE.
• Compra: percentagem do rendimento líquido usada para pagar a prestação de um crédito habitação médio (prazos/juros típicos), atualizado com dados do BCE.
O que muda para você? 🧭
O recado é direto: nas grandes praças, tanto alugar quanto financiar está acima do patamar saudável (geralmente recomendado até 30–35%). Quem busca previsibilidade e folga no orçamento pode encontrar melhor relação custo/benefício no interior.
O que fazer agora? ✅
• Calcule sua taxa de esforço: some todas as rendas ou simule a prestação e divida pelo rendimento líquido do agregado. Mire até 35% como teto de conforto. 🧮
• Compare cidades: avalie alternativas com menor esforço (ex.: Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Bragança). Pense em teletrabalho parcial para viabilizar. 🗺️
• Negocie: peça revisão de renda em contratos longos, proponha garantias adicionais ou períodos de fidelização. Para crédito, renegocie spread, simule prazos e verifique portabilidade. 🤝
• Reforce a reserva: crie um fundo de emergência de 3–6 meses da renda/prestação. 🛟
• Amplie a busca: use alertas de preço e filtros por tipologia/bairro; considere co-living ou dividir imóvel para reduzir custo imediato. 🔎
• Documentos em dia: prepare NIF, comprovativos de rendimento e histórico bancário para acelerar aprovação de arrendamento/crédito. 🧾
• Acompanhe as taxas: quedas adicionais de juros podem abrir janela para refinanciar com prestação menor. 📉
Recomendação prática 🎯: antes de assinar qualquer contrato, faça 3 simulações (cidade A, B e C), projete custo total de 12 meses (inclua caução, condomínio, seguros) e só avance se a taxa de esforço ficar abaixo de 35%. Se passar disso, ajuste o alvo de localização ou tipologia.






