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Renda moderada em Portugal: teto de €2.300 não deve puxar rendas de €1.500 para €2.300, diz economista

29 de set. de 2025

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🧭 Respira fundo: a tal “renda moderada” até €2.300 que o Governo anunciou não deve fazer alugueis de €1.500 saltarem para €2.300. Quem explica é a economista Vera Gouveia Barros, que acompanha de perto o mercado de habitação.

O que está na mesa? Todos os proprietários que arrendarem por até €2.300 passam a ter IRS reduzido de 25% para 10%. Acima disso, não há benefício. Por isso, diz a economista, não faz sentido imaginar um “puxão” automático até o teto: o ganho fiscal desaparece se passar de €2.300 😉.

Há quem discorde. Críticos alertam que um teto alto pode criar pressão para subir rendas que estão abaixo desse valor. Mas, segundo Vera, a medida beneficia todos os alugueis abaixo de €2.300 e, por si só, não deve inflacionar o mercado.

📌 Um ponto importante: a economista defende que, em vez de olhar só o preço, o Governo deveria considerar rentabilidade do imóvel e o esforço do inquilino (percentual da renda comprometida). Exemplo: um T1 de €1.500 com problemas pode ser menos “moderado” do que um T7 bem localizado por €2.400.

🏠 E as casas vazias? O Governo quer puxar imóveis de volta ao mercado, mas a eficácia é uma incógnita. Pelos Censos 2021, há mais de 723 mil imóveis vagos em Portugal: 348.097 já listados para venda/arrendamento e 375.118 vazios por outros motivos (heranças, disputas, reserva de valor…). Sem entender o “porquê” das casas fechadas, a medida pode não resolver.

⚖️ Segurança jurídica em foco: para destravar o mercado, a economista aponta reformas na justiça, com processos mais rápidos (inclusive despejos por incumprimento) e meios de compensar danos no imóvel. Hoje, a caução está limitada a duas rendas, o que deixa muitos proprietários inseguros.

O que muda para você? 🌟

Se paga até €2.300: o seu senhorio terá menos IRS. Isso pode abrir espaço para negociar manutenção do valor ou aumentos mais suaves.
Se pedirem aumento “até o teto”: lembre que acima de €2.300 não há benefício — argumento útil numa conversa justa.
Se é proprietário: pode valer a pena fazer contas — a taxa de 10% de IRS reduz o peso fiscal em contratos até €2.300.

O que fazer agora?

Inquilino: peça contrato e recibos registados nas Finanças (garante transparência e base para negociar). Revise a cláusula de atualização anual e prazos de aviso para aumentos.
Proprietário: simule o impacto do IRS a 10% e avalie manter valores competitivos para reduzir vacância. Documente estado do imóvel (vistoria) e considere seguro contra danos.
Tem casa vazia? Destranque entraves práticos (herança, documentação, conflitos). Sem resolver isso, o benefício fiscal não chega a acontecer.
Acompanhe as possíveis mudanças na lei de despejo e prazos judiciais, que podem alterar o risco do arrendamento.

💡 Recomendaçāo prática: faça um checklist de negociação (contrato formal, recibos, condições do imóvel e metas de preço) e avance com dados. Informação na mão = menos estresse e mais resultado. 🤝

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