🚨 A cachaça brasileira começou a perder espaço nas prateleiras dos EUA depois que o governo Trump aplicou uma sobretaxa de 50% sobre o destilado. O efeito foi imediato: pedidos cancelados, negociações congeladas e tensão entre produtores — especialmente os pequenos, que dependem desse mercado para manter o caixa girando. 🍹🇺🇸
Por que isso pesa tanto? Porque os EUA são hoje o 3º maior importador por volume (atrás de Paraguai e Alemanha), mas lideram no preço pago por litro: é cerca de 96% acima da média global. Em 2024, foram 824 mil litros vendidos, gerando US$ 3,6 milhões. Para marcas menores, esse canal chega a representar metade da produção. 📈💸
O setor, representado pelo Ibrac, calcula uma queda de 12% na receita de exportação e cobra medidas emergenciais. Do lado do governo, o Ministério da Agricultura avalia apoio via crédito — incluindo o programa Brasil Soberano, que prevê até R$ 40 bilhões para exportadores afetados. No total, a cadeia da cachaça reúne 1.200 produtores e sustenta cerca de 600 mil empregos. 📉🧾
O que muda para você? Nos EUA, é provável ver alta de preços e menos variedade no curto prazo. Bares podem reformular cartas de drinks e importadores podem segurar lançamentos até o cenário clarear. Para quem vende, margens ficam espremidas; para quem compra, cada garrafa pesa mais no bolso. 😬
O que fazer? Dicas práticas agora ✅
🛒 Antecipe compras: se houver uma marca favorita, vale garantir antes de possíveis aumentos ou rupturas.
🔎 Compare rótulos e preços: avalie opções já presentes no mercado americano e fique de olho em promoções e clubes de assinatura.
🧳 Vai viajar ao Brasil? Considere trazer garrafas na bagagem, respeitando as regras alfandegárias dos EUA (em geral, quantidades acima do duty-free podem ser taxadas e há limites por estado).
🍹 No bar: peça ao bartender alternativas de coquetéis com cachaça disponível ou versões com outros destilados enquanto os estoques se ajustam.
📦 Para produtores/exportadores: renegocie prazos com distribuidores, priorize rótulos premium (maior margem), acione linhas de crédito disponíveis (ex.: Brasil Soberano), avalie novos mercados (UE, Paraguai, Alemanha) e fortaleça presença em e-commerce e lojas duty-free.
Seguimos acompanhando. Assim que houver sinal verde para alívio nas tarifas ou novas medidas de apoio, você vai saber por aqui. 💬