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Taxa de US$ 100 mil no H‑1B pode cortar 5,5 mil vistos por mês nos EUA; tecnologia é a mais afetada
24 de set. de 2025
😮 Respira fundo: uma taxa de US$ 100 mil para solicitações do visto de trabalho H‑1B nos EUA pode derrubar em até 5,5 mil autorizações por mês. O setor mais exposto? Tecnologia. E quem entra mais na estatística? Profissionais vindos da Índia — mas brasileiros em TI, engenharia, dados e áreas técnicas também sentem o baque.
💸 A mudança foi promovida pelo presidente Donald Trump e, segundo economistas do JPMorgan, atinge principalmente as petições iniciais (primeira emissão), não as renovações. Em 2024, ocupações ligadas à computação responderam por quase 2/3 das aprovações do H‑1B, e cerca de 71% das aprovações foram para candidatos da Índia. Do total de aproximadamente 141 mil novos H‑1B aprovados no último ano fiscal, perto de 65 mil foram processados fora dos EUA — exatamente o grupo mais vulnerável à nova taxa.
📉 A Revelio Labs foi além: diz que o aumento é praticamente equivalente a desmontar o sistema H‑1B, com risco de eliminar até 140 mil novos empregos ao ano (cerca de 10 mil por mês) em empresas americanas que dependem de talentos estrangeiros.
🔍 Por outro lado, a Bloomberg Economics avalia que pode haver uma realocação dos vistos para funções de maior remuneração (tech, finanças, saúde), enquanto vagas de menor salário (como educação) perderiam espaço. Eles não veem queda dramática no número total de vistos porque a demanda ainda supera a oferta.
🧭 Ponto de alívio: no curto prazo, a força de trabalho já no H‑1B tende a ficar estável porque a taxa vale só para petições iniciais, não para renovações. Mas há um risco colateral: com o custo explodindo, empresas podem terceirizar mais funções para fora dos EUA.
📉 Contexto do mercado: a criação de empregos nos EUA esfriou recentemente, com média de 29 mil postos por mês nos últimos três meses, e o presidente do Fed, Jerome Powell, citou uma desaceleração marcante também ligada à menor imigração.
❓O que muda para você?
• Se o plano era entrar nos EUA via H‑1B inicial, o custo subiu — e isso pode deixar o processo menos acessível para empregadores menores e candidatos sem patrocínio robusto. 💼
• Tecnologia segue com alta demanda, mas a concorrência por vagas com salário mais alto deve aumentar. 💻
• Quem já está no H‑1B, por ora, não entra na nova taxa para renovações. ⏳
✅ O que fazer agora?
• Converse com um(a) advogado(a) de imigração para mapear rotas alternativas conforme o seu perfil (ex.: O‑1 para destaque extraordinário; L‑1 via transferência interna; estudos com F‑1/OPT e, se aplicável, STEM OPT). 📚
• Negocie com a empresa a cobertura da taxa e o cronograma. Mostre ROI: impacto técnico, projetos e metas. 💬
• Fortaleça o perfil: portfólio, certificações, publicações, contribuições open source e cartas de recomendação. 🔧
• Planeje orçamento: além da taxa, considere honorários, traduções e custos de relocalização. 💵
• Considere alternativas temporárias: trabalho remoto para empresas dos EUA ou hubs tech em outros países até o cenário clarear. 🌍
• Fique de olho no USCIS e em comunicados oficiais para mudanças de regra e prazos. ⏱️
🎯 Insight prático acionável: em 7 dias, agende uma consulta de triagem com imigração, alinhe com o RH sobre patrocínio e inicie um plano B (O‑1/L‑1/estudos). Paralelamente, turbine seu perfil técnico e prepare um pitch de valor para justificar o investimento. ✍️