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Taxa de US$ 100 mil no H‑1B: medida de Trump vira o jogo para brasileiros — veja alternativas
26 de set. de 2025
💥 Mudança pesada no H‑1B — Com uma canetada, o governo Trump colocou uma taxa de US$ 100 mil nas novas aplicações do visto H‑1B (aquele usado por profissionais qualificados). O valor é pago pelo empregador e entra além das taxas habituais e de honorários jurídicos. Ou seja: para muita empresa, a conta ficou bem mais salgada. 💸
📌 O que é o H‑1B e por que isso importa? O H‑1B exige, em geral, diploma de bacharel e experiência, e é muito usado por setores de tecnologia, engenharia, saúde e finanças. Os EUA liberam 85 mil vagas por ano e fazem um sorteio (a famosa “loteria”). O visto vale 3 anos, renováveis por mais 3. Em 2024, foram 427.084 petições; o Brasil teve 2.641 aprovações.
🧾 Quanto custava antes? Entre taxas e advogados, girava em torno de US$ 10 mil. Agora, entram mais US$ 100 mil na jogada para novas aplicações. Resultado: muitas empresas devem rever planos de contratação de estrangeiros.
✅ Esclarecimentos oficiais (o que já se sabe)
• Só novas aplicações pagam a taxa de US$ 100 mil.
• É paga uma única vez (não é anual).
• Extensões com o mesmo empregador não entram nessa cobrança.
• Quem já tem H‑1B pode viajar e voltar aos EUA sem pagar essa taxa.
• O decreto menciona possíveis isenções por interesse nacional, mas ainda não há regra clara de como isso vai funcionar.
🌍 E agora? Empresas e talentos devem olhar alternativas
Consultorias apontam que, com os EUA mais caros e duros, outros destinos ganham força. Exemplos citados: Emirados Árabes (processos rápidos) e China (novo visto K para áreas STEM). Nos EUA, veja caminhos que podem reduzir impacto:
• O‑1: para quem tem habilidade extraordinária (ciência, artes, negócios, esportes, educação).
• L‑1: transferência interna de multinacionais (executivos, gerentes, especialistas) que já trabalharam fora dos EUA.
• EB‑2 NIW: green card por interesse nacional (sem oferta específica), se houver mérito substancial no trabalho.
• EB‑1: para topo de carreira ou executivos internacionais, geralmente com processamento mais ágil.
• IEP (International Entrepreneur Parole): alternativa para empreendedores com investimento relevante ou apoio governamental.
🔎 O que muda para você?
• Quem planejava aplicar ao H‑1B: a tarifa extra pode inviabilizar o patrocínio do empregador. Vale repensar a estratégia.
• Quem já está no H‑1B: sem cobrança para extensão com o mesmo empregador e viagens permitidas como antes.
• Empresas: precisam recalcular orçamento e considerar vistos alternativos ou outras jurisdições.
🧭 O que fazer agora? (Passo a passo) ✍️
• Converse com o RH/advogado do empregador sobre impacto e planos B (O‑1, L‑1, EB‑2 NIW, EB‑1, IEP).
• Se está em F‑1/OPT, ajuste o cronograma e avalie vias que não dependam da loteria.
• Reforce seu portfólio (publicações, prêmios, cartas, liderança) para qualificar para O‑1/EB.
• Mapeie destinos alternativos (ex.: Emirados, China) e compare tempo de processo, custos e elegibilidade.
• Acompanhe atualizações oficiais sobre isenções por interesse nacional; pode nascer uma brecha estratégica.
• Simule custos com e sem H‑1B para decidir se mantém a rota EUA ou pivota.
💡 Insight prático acionável — Abra um quadro comparativo hoje com 3 colunas: H‑1B com taxa, visto alternativo nos EUA e destino fora dos EUA. Liste custo total, tempo, chance de aprovação e requisitos. Em 48 horas, marque uma reunião com o RH/advogado para fechar o plano. 🚀