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Turistas fogem do óbvio: NY, Califórnia e Flórida perdem fôlego, enquanto Charleston e Asheville bombam — entenda por quê
19 de set. de 2025
Se viajar pros EUA tá no seu radar, tem virada no jogo por lá. Relatos recentes apontam que Nova York, Califórnia e Flórida estão perdendo fôlego entre turistas internacionais por causa de custos altos e superlotação. Enquanto isso, dois destinos “queridinhos” estão ganhando os holofotes: Charleston (Carolina do Sul) e Asheville (Carolina do Norte) 🤩.
O que explica a mudança? Viajantes de Canadá, México, Japão, Reino Unido e Brasil têm buscado experiências mais autênticas, com menos filas e aquele clima de cidade pequena, mas com história rica, comida boa e natureza por perto. Charleston entrega charme histórico e gastronomia de ponta; Asheville é base perfeita nas Blue Ridge Mountains, com trilhas, arte e cervejarias artesanais 🍻.
Mas calma: o cenário é misto. Os dados oficiais da NTTO (National Travel and Tourism Office) mostram que o turismo internacional nos EUA segue em alta: foram 72,4 milhões de visitantes em 2024 (+9,1% vs. 2023), com 35,2 milhões vindos de fora da América do Norte (+11,7%). E a projeção para 2025 é chegar a 77,1 milhões (+6,5%) ✈️.
Ou seja: enquanto os “mega destinos” sofrem com custo e lotação, o país como um todo cresce — e os “hidden gems” estão surfando a onda. Além de Charleston e Asheville, outras cidades como St. Louis e Indianápolis também aparecem no radar.
Outro fator importante é infraestrutura: aeroportos ampliados e novas rotas internacionais estão facilitando o acesso. LAX (Los Angeles) passou por reformas pesadas, e hubs regionais também ganham melhorias 🛫. No Havaí, por exemplo, o turismo continua resiliente, com gastos de visitantes chegando a US$ 12,9 bilhões em 2025.
E tem um destaque curioso: Índia virou um motor de crescimento, com alta de 552% no fluxo desde 2020. Já México, Canadá e Reino Unido seguem como principais emissores, com Brasil e Japão mantendo força no topo 🌎.
Quais os desafios? O dólar forte encarece a viagem, e vistos mais rígidos em alguns casos podem atrasar o plano. Além disso, overtourism nos grandes centros pede planejamento extra — e abre chance para destinos alternativos brilharem ♻️.
O que muda para você? Se a ideia é economizar e viver algo diferente, faz todo sentido considerar cidades menos óbvias. Dá pra montar um roteiro que mistura natureza, cultura e boa mesa — e ainda fugir das multidões 😉.
O que fazer agora?
✅ Compare custos: pesquise hotéis e Airbnbs em Charleston e Asheville — costumam ser mais em conta que NY/LA/Orlando, especialmente fora de feriados.
✅ Roteiro inteligente: combine Asheville (trilhas, Blue Ridge Parkway, Biltmore Estate) com Charleston (Centro histórico, gastronomia Lowcountry, passeios de barco).
✅ Voos e conexões: verifique rotas com conexão em hubs menores. Às vezes, chegar por Charlotte (CLT) ou Atlanta (ATL) barateia.
✅ Fuja do pico: viaje em meia-estação (primavera/outono). Menos fila, melhor preço 🌤️.
✅ Câmbio e orçamento: trave parte do dólar, use cartões com cashback e acompanhe promoções de milhas 💳.
✅ Documentos: revise visto e passaporte com antecedência. Evita perrengue e tarifa dinâmica de última hora.
✅ Experiências locais: reserve tours de história em Charleston e trilhas guiadas em Asheville para enriquecer a viagem.
No fim das contas, a mensagem é clara: os EUA continuam bombando no turismo — mas o turista esperto tá saindo do óbvio. E isso pode ser ótimo pro bolso e pro coração viajante 💙.