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Xenofobia em Portugal: português oferece € 500 por 'cabeça de brasileiro', é demitido e caso vira alvo de denúncia
2 de set. de 2025
🚨 Indignação em Portugal: um homem português publicou um vídeo oferecendo € 500 por "cada cabeça de brasileiro". A fala, que incita violência e discriminação, revoltou a comunidade brasileira — hoje a maior comunidade estrangeira no país, com cerca de 550 mil pessoas. 🇵🇹🇧🇷
No vídeo, o autor diz: "cada português que trouxer a cabeça de um brasileiro [...] pago € 500". A repercussão foi imediata e, após forte pressão pública, a padaria onde ele trabalhava anunciou a demissão do funcionário, afirmando que não compactua com racismo nem xenofobia.
Entidades reagiram. Sônia Gomes, da Associação de Apoio a Emigrantes, Imigrantes e Famílias (AAEIF), disse que vai formalizar queixa: "Mexer com brasileiro? Aqui, não. Zero tolerância". Já Juliet Cristino, do Comitê dos Imigrantes de Portugal (CIP), pediu investigação policial: "é crime e discriminação". Ana Paula Costa, da Casa do Brasil de Lisboa, classificou o vídeo como a expressão mais perversa, violenta e criminosa do discurso anti-imigração.
Nas redes, o autor foi apelidado de "xenófobo dos 500 euros". A empresa onde trabalhava publicou nota: "a pessoa envolvida já não faz parte da nossa equipa; não aceitamos qualquer forma de racismo". ✅
💡 O que muda para você? Em Portugal, incitação ao ódio, violência e discriminação é crime. A reação rápida da comunidade e a demissão mostram um sinal claro de intolerância à xenofobia. Há caminhos formais para denunciar e proteger-se.
⚠️ O que fazer? Passo a passo
• 📝 Documente tudo: salve o vídeo, faça prints, anote links, datas e perfis envolvidos.
• 👮 Registe queixa: procure uma esquadra da PSP ou um posto da GNR e formalize a ocorrência; também é possível apresentar queixa ao Ministério Público.
• 📣 Denuncie nas plataformas: reporte o conteúdo por incitação ao ódio e violência para reduzir a circulação.
• 🤝 Busque apoio: fale com entidades como a Casa do Brasil de Lisboa, a AAEIF e o CIP para orientação e acompanhamento.
• 🛡️ Apoio à vítima: procure serviços especializados de apoio psicológico e jurídico a vítimas de crime. Em emergência, ligue 112.
• 🧭 Evite confronto direto: priorize a segurança, guarde provas e deixe a atuação com as autoridades.
✨ Insight prático acionável: hoje mesmo, organize seus contatos úteis (PSP/GNR, associações, apoio à vítima), crie uma pasta segura para guardar provas digitais e compartilhe com a sua rede como denunciar conteúdos de ódio. Informação salva vidas e fortalece a comunidade. 💪
Escolha o seu país de interesse, e seja lembrado da próxima notícia!