⚠️ O debate sobre aluguel no Canadá esquentou de vez. A CMHC, agência nacional de habitação, publicou novos estudos defendendo que fundos imobiliários (REITs) podem ajudar a ampliar a oferta de moradia e que controle rígido de aluguel pode travar novas construções. Só que especialistas reagiram: acusam a agência de se afastar da missão de garantir acessibilidade. 🤔

🧩 No artigo assinado pelo vice-economista-chefe Aled ab Iorwerth, a CMHC minimiza críticas à “financeirização” do setor, dizendo que investidores institucionais podem ser parte da solução para aumentar a oferta.

📊 Principais pontos dos estudos:
• Em Toronto e Vancouver, imóveis de REITs cobram em média 2%–5% a mais, mas a diferença some quando ajustada por localização e operação.
• Em Montreal, a diferença chega a 25%, mas a agência diz que é efeito de gentrificação em bairros específicos.
• O estudo sobre controle de aluguel conclui que restrições fortes reduzem oferta e qualidade no longo prazo, citando evidências internacionais.

🗣️ As críticas:
• Martine August (Waterloo) diz que os relatórios ignoram o peso de outros proprietários financeiros, que aplicam reajustes mais altos e fazem despejos agressivos.
• Ricardo Tranjan acusa a CMHC de omitir um estudo próprio de 2020 que não encontrou evidências de que controle de aluguel reduz construção.
• John Pasalis (Realosophy) aponta contradições: a CMHC pede mais oferta para reduzir preços, mas teme “excesso” de imóveis em alguns segmentos.

🔎 O nó da discussão: a CMHC defende que REITs trazem profissionalismo e oferta; críticos dizem que isso pressiona preços e aumenta despejos. O embate reacende o debate sobre o equilíbrio entre incentivo à construção e proteção ao inquilino.

🧭 O que muda para você?
Se mora de aluguel em grandes centros como Toronto, Vancouver ou Montreal, pode sentir mais presença de grandes investidores. Isso significa contratos mais rígidos, mas também mais unidades chegando ao mercado. O futuro das regras de controle de aluguel vai ditar até onde os reajustes podem ir. 🔑

✅ Dicas práticas:
• Negocie cláusulas claras no contrato.
• Documente todos os pedidos de reparo e comunicações.
• Planeje cenários de reajuste no orçamento.
• Informe-se sobre leis provinciais e seus direitos.
• Procure apoio em associações de inquilinos ou clínicas jurídicas locais.

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