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Aluguel em Portugal dispara: quarto já custa €415 e pressiona estudantes brasileiros
8 de set. de 2025
Aluguel em Portugal subiu de novo e tá pesando no bolso de quem cruza o Atlântico pra estudar. 🏠🇵🇹
O preço médio de um quarto no país chegou a €415/mês — alta de 5,5% em 12 meses (Observatório do Alojamento Estudantil). Em Lisboa, a média já bate €500. Em Porto, gira perto de €400; em Braga, €323; e em Coimbra, por volta de €280. 📈
Esse aperto não é só sensação: o salário mínimo português está em €870, e o valor do quarto sozinho já consome uma fatia grande da renda. Resultado? Mais gente dividindo casa, indo pra microapartamentos e entrando em fila de residências universitárias. 🎓💸
O movimento é forte entre brasileires: segundo a DGEEC/RAIDES, 18.771 brasileiros estão matriculados no ensino superior em Portugal e 11.074 já vivem no país. A demanda cresceu, a oferta de quartos não acompanhou — cidades turísticas e a chegada de trabalhadores migrantes também pressionam o mercado. ⚠️
Na prática, quem chegou há poucos anos pagando €250–€300 por um quarto hoje encontra preços na casa dos €350–€450 (e fácil passar disso em Lisboa). Mesmo em residência estudantil, onde há valores mais baixos, as filas são grandes e os lugares, limitados.
Propinas (mensalidades) também pesam: estudantes locais em universidades públicas têm teto anual de €697 em licenciaturas e mestrados integrados (quando entram pelo concurso nacional). Já quem vem pelo estatuto de estudante internacional paga anuidades mais altas, definidas por cada universidade; algumas oferecem valores intermediários para quem é da CPLP. Ou seja, além do aluguel, a mensalidade pode subir bem. 💼📚
O que muda para você? Se o plano é estudar em Portugal, considere que moradia é o maior custo e a tendência, no curto prazo, ainda é de preços altos nas grandes cidades. Planejamento fino evita sufoco na chegada. ⏱️
O que fazer agora? (Checklist rápido) ✅
• Monte o orçamento realista: reserve 35%–45% da renda para moradia e some caução, mobília básica e contas (luz, gás, internet). 🧮
• Dispute residência universitária cedo: inscreva-se nos Serviços de Ação Social (SAS) da sua universidade logo após a admissão. 🔎
• Pesquise bairros alternativos: expanda o raio do centro e confira transporte (tempo/valor do passe). Às vezes, 2 estações a mais economizam dezenas de euros. 🚆
• Compare cidades: se o curso existe em mais de um campus, cogite Braga ou Coimbra — costumam ser mais em conta que Lisboa. 🗺️
• Considere dupla nacionalidade/igualdade de direitos: se for o caso, tente ingresso pelo concurso geral para acessar o teto de €697/ano em públicas. 📝
• Busque bolsas e apoio: veja SAS, DGES (ação social), editais da própria faculdade e bolsas de mérito/trabalho no campus. 🤝
• Use plataformas seguras: Observatório do Alojamento Estudantil, Idealista, Uniplaces, OLX e grupos oficiais da universidade. Desconfie de pedido de pagamento sem contrato e visitas. 👀
• Negocie e leia o contrato: confirme quem paga contas, regras de caução e prazos. Guarde recibos. 🧾
• Plano B de curto prazo: se não achar quarto imediato, alugue temporário por 2–4 semanas e busque no local, com visitas e documentação em mãos. 🕒
Resumo do jogo: preços de quartos estão em alta (€415 na média; €500 em Lisboa). Com antecedência, informação e rede de apoio, dá pra encaixar o orçamento sem perder o foco nos estudos. Força aí — e conte com a gente! 💪🇵🇹
Escolha o seu país de interesse, e seja lembrado da próxima notícia!