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Blitz do ICE na fábrica da Hyundai na Geórgia detém quase 500; confusão sobre visto B1/B2 liga alerta para quem viaja a trabalho

15 de set. de 2025

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🚨 Uma mega operação do ICE (imigração dos EUA) numa fábrica de baterias da Hyundai/LG na Geórgia deteve quase 500 pessoas — a maior ação em um único local já registrada. Dois terços eram sul-coreanos, mas houve detidos de outros países, incluindo 23 mexicanos e 19 colombianos, segundo consulados.

🧾 Registros internos obtidos pelo The New York Times mostram que parte dos detidos entrou com visto B1 ou B1/B2 (negócios/turismo) e outros pelo Programa de Isenção de Visto (até 90 dias). Em um caso, autoridades reconheceram que a pessoa não violou o visto, mas mesmo assim houve partida voluntária forçada. Também há relatos de pessoas com permissão de trabalho válida (como TPS ou DACA) sendo levadas na ação.

🛂 Ponto crucial: o B1/B2 não autoriza emprego nos EUA. Ele permite atividades de negócios (reuniões, negociações, treinamentos limitados) por período geralmente de até 6 meses no B1. O VWP/ESTA é que limita a 90 dias. O problema é a zona cinzenta: instalar software, orientar montagem, fazer comissionamento — isso é consultoria ou trabalho operacional? Até advogados dizem que as orientações oficiais são pouco claras e não há jurisprudência suficiente.

🏭 O pano de fundo: a fábrica estava a semanas da inauguração, com empreiteiras instalando maquinário para baterias de veículos elétricos. Empresas vêm recorrendo mais ao B1 diante do H‑1B escasso e caro. A fiscalização, porém, apertou: documentos indicam que o mandado original citava só 4 pessoas, mas a operação escalou — sem intérpretes de coreano no local, agentes usaram apps de tradução e levaram muita gente para a detenção para “resolver depois”. A ação integra um esforço nacional de deportações com metas diárias elevadas sob a atual política migratória dos EUA.

🌐 Efeito dominó: a operação gerou tensão diplomática com a Coreia do Sul e acendeu um alerta para multinacionais que deslocam equipes de curto prazo para levantar plantas e treinar times nos EUA. Para quem viaja a trabalho, a mensagem é clara: controle de fronteira e fiscalizações em locais de trabalho estão mais rigorosos.

O que muda para você? ⚠️ Se vai aos EUA para “missões técnicas” com B1/B2, o risco de questionamento aumentou — principalmente se houver atividades de chão de fábrica, instalação, comissionamento ou tarefas que pareçam emprego direto.

O que fazer agora? ✅ Passos práticos para reduzir riscos e viajar com mais segurança:

• 📄 Leve um pacote de documentos: carta-convite da empresa nos EUA, descrição detalhada das atividades (consultivas, sem execução operacional), vínculo empregatício no Brasil, comprovantes de qualificação, passagens de ida e volta, agenda de reuniões/treinamentos.
• 🛠️ Evite “mão na massa”: não execute tarefas típicas de empregado (instalação física, operação de máquinas, manutenção). Limite-se a consultoria, observação e treinamento não operacional.
• 🧾 Se tiver EAD (permissão de trabalho), TPS ou outro status, ande com cópias do I‑94, I‑797 e documentos do status. Digitalize tudo no celular.
• 🧭 Alinhe com o RH/Jurídico da empresa: avaliem alternativas de visto adequadas ao caso (ex.: L‑1 para transferência intracompanhia; H‑1B quando aplicável; O‑1 para perfis altamente qualificados). B1 “em lugar de H‑1B” é arriscado.
• 📲 Tenha contato de um advogado de imigração e do Consulado do Brasil mais próximo. Combine um plano de resposta caso haja inspeção no local de trabalho.
• 🧳 Na chegada, explique de forma coerente e consistente o propósito da viagem. Inconsistência em entrevistas imigração/raio‑X de trabalho pode gerar inadmissibilidade.
• 🗂️ Empresas no Brasil e nos EUA: mantenham políticas internas claras sobre o que a equipe pode ou não fazer com B1/B2, treinem o time e documentem tudo.

💡 Resumo amigo: B1/B2 é para negócios, não emprego. Com o cerco mais fechado, cada detalhe da sua viagem técnica precisa estar redondinho — do papel ao discurso.

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