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Portugal: Brasileiros já são metade dos estudantes imigrantes nas escolas públicas
5 de set. de 2025
🇵🇹📚 Olha essa: nas escolas públicas de Portugal, a cada dois alunos imigrantes, um é do Brasil. É o retrato do ano letivo 2024/2025 e mostra como a comunidade brasileira está forte no ensino por lá.
Segundo dados do Ministério da Educação, Ciência e Inovação de Portugal, são 178.133 alunos estrangeiros na rede pública, dos quais 88.159 são brasileiros — isso dá 49,5% do total. É muita gente! 😉
Onde os brasileiros mais aparecem? No pré‑escolar (51,2%) e no 1º ciclo (50,9%). No 2º ciclo, a fatia é de 48,2%; no 3º ciclo, 48,5%; e no ensino secundário, 48,4%. Ou seja, presença alta e espalhada por todas as etapas.
O número de alunos estrangeiros na rede pública cresceu 10,85% em relação a 2023/2024. Entre brasileiros, o avanço foi de 5%. O governo liga esse movimento ao aumento da imigração — e isso está mexendo, inclusive, com a demografia do país.
Contexto rápido: estimativas recentes apontam cerca de 1,6 milhão de imigrantes vivendo em Portugal, algo como 15% da população. Desse total, os brasileiros já passam de 550 mil. Desde 2019, a chegada de estrangeiros ajudou a reverter a queda populacional, já que esse grupo tende a ser mais jovem e com mais filhos.
E nas escolas privadas? No ano letivo 2023/2024, os brasileiros eram 24,8% dos alunos estrangeiros (8.618 de um total de 34.798). Por etapa, a participação foi de 34,9% no pré‑escolar; 16% no 1º ciclo; 20% no 2º; 22% no 3º; e 24,8% no secundário. No geral do país, os estudantes estrangeiros representavam 17,6% de todas as matrículas no ano passado (cerca de 197.167).
Relatos de famílias brasileiras em Portugal destacam três pontos que pesam na escolha da escola pública: qualidade do ensino, segurança no dia a dia e bom acesso a línguas (inglês e francês são comuns). Há quem cite também a diversidade das turmas como um ganho para a formação.
🧭 O que muda para você? Se a ideia é viver em Portugal com filhas e filhos em idade escolar, a rede pública é uma opção forte e, muitas vezes, gratuita — com integração para quem chega de fora.
✅ O que fazer agora (passo a passo prático):
• Verifique o agrupamento de escolas da sua área de residência e como funcionam as vagas. Em regra, a matrícula é feita no portal oficial e/ou diretamente na escola do agrupamento.
• Separe a documentação: identificação do responsável e do aluno (passaporte, residência ou cartão), comprovante de morada, boletim de vacinas, e histórico/declaração escolar do Brasil para equivalência.
• Peça apoio de PLNM (Português Língua Não Materna) se a criança precisar de reforço de idioma — muitas escolas oferecem planos de acolhimento.
• Chegou no meio do ano? Procure a direção do agrupamento. Há mecanismos para alocação mesmo fora do período regular.
• Quer comparar com escolas privadas? Consulte custos, oferta de línguas e disponibilidade de vagas. Em algumas regiões, a pública pode ser tão ou mais completa para o que se busca.
• Regularize a situação migratória e, se for o caso, avance com reagrupamento familiar para garantir documentação e acesso aos serviços com tranquilidade.
Ficou com a cabeça fervilhando de planos? Respira e vai por partes: com organização, a transição escolar em Portugal pode ser mais simples do que parece. 🌟
Escolha o seu país de interesse, e seja lembrado da próxima notícia!