🏟️ A Copa do Mundo de 2026 promete estádios cheios e muita emoção. Mas, na prática, preços salgados de ingressos, atrasos em vistos e tensões de segurança podem complicar o plano de quem quer viajar. Segundo a BBC News Brasil e especialistas ouvidos por veículos internacionais, há sinais de alerta que merecem atenção — especialmente para brasileiros. Vamos ao ponto. ✈️

💸 Ingressos: do choque de preço ao “dinâmico”
• Lote inicial vendeu rápido e gerou críticas: o jogo de abertura nos EUA variou de US$ 560 a US$ 2.235 (aprox. R$ 3 mil a R$ 11,9 mil).
• Na final, o mais barato reportado é US$ 2.030 (cerca de R$ 10,8 mil) e o topo chega a US$ 6.000 (cerca de R$ 32,1 mil).
• Há entradas a partir de US$ 60 (cerca de R$ 320) em jogos menos prestigiados — mas representam minoria dos assentos.
• A Fifa adota preço dinâmico: partidas de alta demanda podem subir ao longo das vendas. Isso tende a beneficiar quem está nos EUA, que pode aproveitar possíveis quedas de última hora. Para quem vem de fora, fica mais difícil planejar.
• No reingresso oficial, reportagem do The Athletic aponta tarifa de 15% tanto para quem compra quanto para quem revende na plataforma da Fifa. 🧾

🛂 Vistos: quem precisa e por que agilizar agora
• Cidadãos de países do Programa de Isenção de Visto (VWP) entram com ESTA e resposta costuma sair em até 72 horas. Brasil não faz parte do VWP: brasileiros, em regra, precisam do visto B1/B2 (turismo/negócios).
• Segundo a BBC, em alguns países o tempo médio para entrevista pode passar de um ano. O processo inclui formulário, taxa e entrevista presencial.
• O Departamento de Estado dos EUA disse que reforçaria equipes consulares, mas não detalhou onde nem quando. ⏳

🔐 Segurança: clima político e incertezas
• Relatos apontam tensões políticas, operações do ICE e Guarda Nacional em grandes cidades — incluindo Los Angeles, sede de 8 jogos — e protestos em alguns locais.
• Especialistas ouvidos por veículos internacionais citam lacunas de coordenação entre agências e o acesso fácil a armas nos EUA como pontos de atenção para megaeventos. 🛡️

📌 O que muda para você?
• Vai pesar no bolso: considere que 2026 pode ser a Copa mais cara para torcedores até aqui.
• Visto é gargalo: para quem precisa de B1/B2, marcar entrevista já pode ser a diferença entre ir ou não.
• Planejamento milimétrico: preços variam, cidades são grandes e a logística interna exige fôlego (e orçamento). 🧭

✅ O que fazer agora
1) Visto já: inicie o DS-160, pague a taxa MRV e agende a entrevista o quanto antes. Verifique validade do passaporte (ideal: 6 meses além da viagem).
2) Plano A/B de ingressos: acompanhe janelas oficiais, defina teto de gasto e evite cambistas. Se topar risco, monitore 48h antes por possíveis quedas de preço — lembrando custos e incertezas.
3) Roteiro inteligente: priorize cidades menos caras e jogos de menor demanda para equilibrar o orçamento.
4) Hospedagem com cancelamento: garanta tarifas reembolsáveis enquanto aguarda visto/ingresso.
5) Seguro viagem robusto: inclua cobertura médica nos EUA e clause para eventos (atrasos/cancelamentos).
6) Segurança: acompanhe orientações consulares do Brasil e alertas locais. Evite áreas com protestos e use transporte oficial.
7) Dinheiro: simule câmbio, trace orçamento diário e monitore apps de preço para passagens e hotéis. 💵

Se pintar dúvida sobre o processo, respira, organiza a papelada e segue o passo a passo. Informação na mão, planejamento no calendário e foco no jogo. Bora? 🇧🇷⚽