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EUA perdem 1,2 milhão de trabalhadores imigrantes em 7 meses: construção, campo e saúde sentem o baque
2 de set. de 2025
Respira fundo e vem comigo: entre janeiro e julho de 2025, mais de 1,2 milhão de imigrantes saíram da força de trabalho dos EUA, segundo dados preliminares do Censo analisados pelo Pew Research Center. É gente demais fora do jogo — e o impacto já bate forte em setores que dependem desse time.
Hoje, imigrantes são quase 20% da força de trabalho americana. Em algumas áreas, a presença é ainda mais gritante: 45% na agricultura, pesca e silvicultura, cerca de 30% na construção e 24% nos serviços. Resultado? Tem colheita ficando no campo 🌽, canteiro de obra esvaziando 🏗️ e alerta no cuidado de idosos 🧓, onde cerca de 43% dos cuidadores domiciliares são imigrantes.
Especialistas apontam que esse recuo acontece no mesmo momento em que o país vê a primeira queda no total de população imigrante. O clima de fiscalização mais dura, com operações do ICE e promessas de deportação, aumentou o medo — inclusive entre quem não tem condenações criminais. Ao mesmo tempo, as entradas irregulares na fronteira caíram com as políticas recentes.
No chão da obra e do campo, a conta chega rápido. Em várias regiões, o emprego em construção parou ou recuou. A área de Riverside–San Bernardino–Ontario (CA) perdeu cerca de 7,2 mil vagas, e Los Angeles–Long Beach–Glendale recuou em mais de 6,2 mil. Na agricultura, produtores relatam equipes menores ou paradas — e isso atrasa colheita, processamento e logística. ⏳
Para quem acompanha de perto o mercado, tem outro dado que pesa: segundo economistas, imigrantes costumam responder por pelo menos 50% do crescimento do emprego nos EUA. Ou seja, quando essa engrenagem trava, a economia sente.
O que muda para você? Se vive nos EUA, o cenário traz risco e oportunidade: mais fiscalização exige documentação em dia, mas a falta de mão de obra pode abrir portas em setores com vaga sobrando — especialmente cuidado domiciliar, construção e agro. 💼
O que fazer agora? ✅
• 🔎 Revise sua situação migratória: cheque validade de visto/EAD, acompanhe prazos e guarde cópias físicas e digitais dos documentos.
• 🧭 Tenha um plano em caso de fiscalização: saiba seus direitos no trabalho, combine contatos de emergência e evite circular com documentos originais sem necessidade.
• 🛠️ Mapeie oportunidades: busque vagas em construção, logística, agricultura e cuidado de idosos, onde a escassez está maior.
• 🎓 Faça cursos rápidos: certificações de caregiver, OSHA/segurança na construção, food handling e direção de empilhadeira ajudam a entrar rápido.
• 🤝 Conecte-se com sindicatos e organizações comunitárias: eles orientam sobre empregos, direitos e treinamentos locais.
• 🧾 Se é empregador: revise compliance de I‑9, organize documentos, ajuste cronogramas e avalie canais formais de contratação, inclusive programas de trabalho temporário quando aplicáveis.
Fato é: o mercado está se rearranjando. Com informação na mão e estratégia no pé, dá para se proteger e aproveitar as brechas que estão surgindo. ✨
Escolha o seu país de interesse, e seja lembrado da próxima notícia!