😮 Mudança pesada no visto de trabalho dos EUA: a partir de 21 de setembro de 2025, toda nova petição do H‑1B precisa incluir uma taxa extra de US$ 100 mil. A medida foi anunciada via proclamação presidencial em 19/9 e já aparece nas orientações operacionais do USCIS. Essa cobrança se soma às taxas usuais e está levando empresas e profissionais brasileiros a recalcularem a rota.

💼 O H‑1B é o visto usado por companhias de tecnologia, engenharia, saúde e finanças para contratar mão de obra qualificada. Ele exige formação compatível com a função e contrato com empregador nos EUA. O programa mantém o limite anual de 85 mil vagas (65 mil gerais + 20 mil para mestres/doutores formados nos EUA) e segue com registro eletrônico e sorteio quando há excesso de demanda.

📉 O impacto foi imediato: empresas que dependem do H‑1B foram pegas de surpresa e classificam o valor como proibitivo, especialmente startups e companhias de médio porte. Em 2024, houve 380.700 beneficiários aprovados no total; entre nascidos no Brasil, 2.638 aprovações. Consultorias relatam brasileiros desistindo do H‑1B e mirando outros destinos.

🆘 Setores críticos reagiram. Associações médicas pediram exceções para hospitais e clínicas que dependem de profissionais estrangeiros em áreas carentes. Especialistas avaliam que a legalidade da nova cobrança deve ser questionada nos tribunais, por não constar da estrutura tarifária tradicional do H‑1B. Ou seja, podem surgir disputas judiciais nos próximos meses.

🌍 Alternativas que ganharam força entre brasileiros qualificados:

• 🇨🇦 Canadá – Global Talent Stream com decisão rápida, em geral em até 2 semanas para dossiês elegíveis. Facilita relocação de famílias e acelera contratações.
• 🇦🇪 Emirados Árabes (Dubai/Abu Dhabi) – sem imposto de renda para pessoa física, processos de trabalho mais enxutos e pacotes atraentes.
• 🇦🇺 Austrália – listas de ocupações em demanda atualizadas periodicamente, com foco em engenharias, saúde e áreas técnicas.
• 🇬🇧 Reino Unido – visto Skilled Worker com regras e custos detalhados em guias oficiais, passando por ajustes administrativos, mas com previsibilidade.

🧭 O que muda para você? Se a ideia era disputar o H‑1B, a conta ficou muito mais cara e depende de um empregador disposto a bancar a taxa extra. O ciclo operacional (registro no início do ano, sorteio, petição) segue, mas a cobrança adicional já vale para petições novas após 21/9 e pode atingir casos do ciclo de 2026.

✅ O que fazer agora?

• 💬 Converse com o empregador atual ou potencial: confirme se a empresa cobrirá os US$ 100 mil e todas as outras taxas do H‑1B.
• 🔀 Monte um plano B com rotas como Canadá (GTS), Emirados, Austrália e Reino Unido. Compare salário líquido, prazos e visto para dependentes.
• 🕒 Ajuste o cronograma: se mirar o H‑1B, alinhe-se ao calendário de registro e petição. Se for migrar de rota, inicie documentação e equivalência de diplomas já.
• 📑 Consulte um advogado de imigração sobre riscos, estratégias e possível contencioso envolvendo a nova taxa.
• 🧮 Faça a conta completa: some custos de visto, impostos locais, saúde, moradia e educação da família. Não olhe só o salário bruto.
• 🧰 Capriche no perfil: atualize CV/LinkedIn, portfólio e cartas; prepare-se para processos rápidos em mercados alternativos.

💡 Insight prático acionável: defina em 7 dias um Plano A (com empregador disposto a pagar a taxa do H‑1B) e um Plano B (Canadá/Emirados/Austrália/Reino Unido), com lista de vagas-alvo, documentos necessários e prazos. Essa organização evita perder janela de oportunidade e mantém a carreira em movimento. 🚀