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Gavari acelera em Portugal: mais residências de estudantes e casas para arrendar; país é peça‑chave de investimento de €200 milhões
22 de out. de 2025
Olá! Senta aqui rapidinho que essa é daquelas notícias que mexem com quem vive (ou quer viver) em Portugal: a espanhola Gavari, gestora imobiliária focada em habitação, está acelerando por aqui. A empresa já entrou no país com um projeto de residência estudantil e colocou Portugal como peça-chave de um plano de até €200 milhões na Península Ibérica para os próximos 3 anos. 🏘️🇵🇹
O recado do CEO Juan Merino é direto: moradia é uma necessidade estrutural — e continua sendo a aposta principal. Nada de escritórios ou centros comerciais; o foco é casas para arrendar, residências de estudantes e modelos flexíveis de ‘flex living’, com atenção especial ao segmento médio e acessível. 💡
O pontapé inicial em Portugal foi dado na Quinta da Caparica (Almada): uma residência para estudantes com 400 camas, investimento de €30 milhões e inauguração prevista para setembro de 2026. A localização é estratégica, coladinha a universidades como a NOVA, Egas Moniz e Piaget. 🎓
Por quê esse foco? Porque a falta é real: Lisboa tem uma das menores taxas de oferta de alojamento estudantil da Europa (≈4%) e as residências operam com ocupação perto de 100%. Mesmo com +8,5% de novas camas em Lisboa e Porto no último ano (≈1.500 unidades), a cobertura segue abaixo da média europeia (≈12%). 📉
Do lado das rendas, o cenário segue pressionado: os quartos subiram 8% no 2º tri de 2025, e apesar de menos casas arrendadas no início do ano, as rendas avançaram 10%, segundo o INE. Para quem investe, o dado que chama atenção: rentabilidade bruta de 6,9% no 2º tri de 2025 para comprar e arrendar, de acordo com o idealista. A Gavari trabalha com ocupação de 100% e meta de encerrar 2025 com ~7% de rentabilidade operacional bruta. 💶
Planos no radar: além de novas residências de estudantes (há projetos em análise, inclusive ~€45 milhões), a empresa estuda usar a SIGI (o REIT português) como veículo futuro. E o Porto também está no mapa. 🧭
Visão de preços? Nada de “estouro de bolha” no horizonte base: a expectativa é de estabilização (sem quedas a dois dígitos), já que a procura supera a oferta e a demografia segue jogando a favor da habitação. 🧩
O que muda para você? Se precisa de moradia estudantil ou pensa em investir, o recado é claro: a oferta vai crescer, mas a pressão de preços continua no curto prazo. Planejamento é a palavra. ⏱️
O que fazer agora? ✅
• 🎓 Estudantes: antecipe a busca para 2026 na margem sul de Lisboa (Almada/Caparica). Cadastre-se em listas de interesse e monitore novas residências privadas.
• 🏠 Quem vai alugar: revise orçamento com +8% em quartos e +10% nas rendas. Considere áreas alternativas (margem sul, eixos ferroviários) e contratos de médio prazo.
• 💼 Investidores: compare PBSA (residências estudantis), coliving e arrendamento tradicional mirando rentabilidade bruta na casa de 6–7%. Estude estruturas como SIGI (REIT), quando disponíveis.
• 📍 Portugal no radar: Porto e Lisboa seguem com carência estrutural. Procure ativos próximos a polos universitários e transporte público.
• 🧾 Metodologia: foque em ocupação alta, gestão próxima e contratos sólidos. A tese hoje é eficiência operacional, não oportunismo.
Fontes: entrevista de Juan Merino (Gavari) ao idealista/news; dados do idealista e do INE. 📝






