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Golden Visa em Portugal: sem imóveis, doações a museus e fundos de €500 mil disparam; aprovações crescem 72%
22 de out. de 2025
Portugal virou a chave do Golden Visa e o jogo mudou: sem a opção de comprar imóveis desde 2023, o visto por investimento agora acelera doações culturais e aportes em fundos 🌱🖼️. Resultado? Em 2024, primeiro ano cheio da nova fase, as aprovações saltaram 72%, atingindo 4.990 concessões — e o impacto já aparece no turismo, na cultura e até no campo.
O caso do Museu do Caramulo mostra a virada: isolado nas montanhas e com receita apertada, o museu passou a receber doações via Golden Visa e captou mais de €20 milhões em dois anos. O dinheiro bancou reformas, novas aquisições (incluindo peças raras de automobilismo) e atraiu visitantes — a cidade de mil habitantes viu o fluxo crescer, com eventos lotados 🚗✨.
Como funciona agora? Há dois caminhos principais para o visto: 1) Doação mínima de €200 mil a organizações culturais sem fins lucrativos; 2) Investimento de ao menos €500 mil em fundos aprovados pelo governo, que precisam aplicar mais de 60% dos recursos em ativos domésticos (ações, títulos, projetos locais como agricultura e energia solar). A exigência de presença no país segue leve: cerca de uma semana por ano, caminho que pode levar à cidadania europeia 🇵🇹⭐.
Exemplos? O fundo Pela Terra usa capital do Golden Visa para plantar amêndoas e oliveiras em 3.000 hectares, já captou €75 milhões com investidores de 27 países. Há também fundos listados que investem em ações e títulos portugueses, como os geridos pela Optimize Investment Partners 📈.
Quem mais aderiu em 2024? Americanos lideraram as concessões, seguidos por chineses e russos, segundo a agência portuguesa de imigração (AIMA).
Nem tudo são flores. Críticos defendem que mais recursos deveriam ir para saúde, educação e moradia acessível. E há alertas: mesmo regulamentados, alguns fundos podem direcionar parte do capital a ações estrangeiras ou produtos ligados a cripto; outros ficam próximos do setor de hotelaria, reacendendo debates sobre impacto real no emprego e no desenvolvimento 🚧.
No cenário europeu, o pêndulo está mudando: Espanha encerrou o programa em 2024; Irlanda e Holanda fecharam para novos candidatos; o “passaporte dourado” de Malta foi considerado ilegal pela Justiça da UE; e a Grécia elevou os mínimos para até €800 mil em áreas nobres. Portugal, por sua vez, diz que mantém o Golden Visa, com promessas de ajustes “econômica e socialmente justos”.
No saldo, o programa já arrecadou mais de €7 bilhões em uma década, ajudou a revitalizar áreas e segue atraindo capital. A pergunta que fica: como garantir que o dinheiro gere inovação, empregos e benefícios duradouros para quem vive no país? 🤝
O que muda para você? Se a ideia é ter um Plano B na Europa sem comprar imóvel, Portugal continua na mesa com portas abertas via doação cultural ou fundos — e com exigência de presença anual baixa.
O que fazer agora (passo a passo) 🧭
👉 Defina o caminho: Doação de €200 mil para entidades culturais (sem retorno financeiro) ou Fundos a partir de €500 mil (com potencial de retorno e risco).
👉 Confira a lista oficial: acesse a AIMA e os projetos culturais elegíveis publicados pelo governo antes de decidir.
👉 Faça due diligence: leia regulamentos dos fundos, entenda taxas, liquidez, estratégia e níveis de risco. Desconfie de promessas de retorno garantido 🚩.
👉 Organize documentos: passaporte válido, antecedentes criminais, comprovação de origem lícita dos recursos, NIF e conta bancária em Portugal.
👉 Planeje a presença mínima: programe-se para ficar pelo menos uma semana por ano em Portugal para manter o status.
👉 Pense no impacto fiscal: avalie efeitos no Brasil (tributação de investimentos no exterior e câmbio) com apoio de uma contabilidade experiente.
👉 Busque apoio jurídico: consulte escritórios especializados em migração e investimentos em Portugal para reduzir riscos.
Recomendação prática: salve esta lista, marque um bate-papo com um consultor regulado, e comece pelo básico — escolha do veículo (doação ou fundo) e verificação na AIMA. Um passo de cada vez 😉.






