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Brasileiros lançam Instituto UM, primeiro think-and-do tank de Portugal, com foco em imigração e serviços públicos
15 de dez. de 2025
Dois brasileiros do Rio acabam de tirar do papel uma ideia grande para Portugal: o Instituto UM do Paradoxo Aplicado, apresentado como o primeiro think-and-do tank do país — aquele que pensa, propõe e também executa soluções. A dupla por trás da iniciativa é Arielle Sensi e Heitor Cavalcanti de Albuquerque, amigos de infância que se reencontraram em Lisboa e decidiram agir onde faz diferença. 🇵🇹✨
Arielle é designer, trabalhou com visualização de dados e transparência orçamentária no Brasil e integrou o time que reformulou o site da Segurança Social em Portugal. Heitor estudou Direito na Universidade de Lisboa, atuou com a comunidade imigrante e participou de iniciativas para reduzir mensalidades do curso de Direito para brasileiros. Experiência de sobra e pé no chão. 💼📊
Mas o que é um think-and-do tank? É um instituto que une pesquisa e prática: conecta academia, sociedade civil, mercado e governo para desenhar e implementar políticas públicas de longo prazo. Nada de solução rápida que não resolve a raiz do problema. 🧩
Uma prioridade é destravar os serviços públicos. Da vivência na Segurança Social, Arielle viu de perto integrações de sistemas frágeis e processos que não conversam entre si. A proposta do Instituto UM é olhar de forma sistêmica e contínua: serviços melhores, dados claros e decisões informadas.
Para bancar a pesquisa aplicada, a frente de tecnologia do instituto já entrega projetos como reestruturação de sites, reforço de cibersegurança e coordenação de pesquisas de interesse público. A lógica é simples: tecnologia gera receita, que sustenta investigações sobre problemas complexos. 💻🔐
A equipe tem hoje dez profissionais com formações diversas — antropologia, direito, tecnologia, ciência de dados, sociologia, branding — e deve ampliar por projeto. Quanto mais complexo o desafio, mais gente boa na mesa. 👥
O tema imigração está no centro. A dupla quer recolocar o diálogo num patamar de respeito, com dados, escuta e participação. Heitor critica a narrativa de que imigrante é problema e lembra a contribuição para a Segurança Social. Arielle reforça: sem escuta honesta, não há solução que dure. 🗣️📈
Primeiro passo público em Portugal: a plataforma Fica Imigrante, que vai mostrar, com dados e serviços, a importância da imigração e da integração no país. A ideia nasceu das conversas do LAB Imigrante, que rola às segundas na Fábrica Braço de Prata, e evoluiu de um antigo guia de bolso para um ambiente dinâmico e vivo. O lançamento está previsto para 18 de dezembro, Dia Internacional da Pessoa Imigrante. 📅🌍
O que muda para você? Chega um novo espaço para informação confiável, participação e apoio prático à vida de quem imigra — com potencial de melhorar serviços digitais e dar voz a quem vive o dia a dia na fila, no balcão e no site que cai. 🚀
O que fazer agora? (Insight prático)
👉 Anote a data: acompanhe o lançamento do Fica Imigrante em 18 de dezembro e compartilhe com sua rede.
👉 Traga suas dores: liste problemas que enfrenta em serviços públicos (documentos, prazos, sites) — isso ajuda a priorizar melhorias.
👉 Participe: se puder, vá ao LAB Imigrante na Fábrica Braço de Prata (segundas) e some sua experiência.
👉 Prepare-se para colaborar: profissionais de dados, design, direito, saúde e mobilidade podem se candidatar a projetos do instituto.
👉 Fique de olho em consultas públicas: opine sempre que abrir oportunidade — sua participação pesa nas decisões. 💬






