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Itália libera vagas fora das cotas para descendentes no Brasil e encurta caminho à cidadania
28 de nov. de 2025
🇮🇹 Agora é oficial: a Itália publicou na Gazzetta Ufficiale o chamado decreto Tajani, que abre uma via fora do sistema de cotas para quem é descendente de italianos e vive em países com grande comunidade italiana — e o Brasil está nessa lista. ✨
O que isso significa na prática? Descendentes de italianos com cidadania brasileira podem pedir autorização para trabalho subordinado (com contrato) sem depender das cotas do tradicional “decreto flussi”. Antes, se o Brasil continuasse preso às cotas, haveria menos de 50 vagas para autônomos em quatro anos. Agora, a porta se abriu para muito mais gente. 🇧🇷➡️🇮🇹
O caminho à cidadania também ficou mais curto: depois de 2 anos de residência legal na Itália com essa permissão, a pessoa pode solicitar a cidadania italiana por naturalização facilitada. É uma rota alternativa às filas longas nos consulados e aos processos judiciais demorados (o famoso iure sanguinis nos tribunais).
Quem pode? Vale para quem é descendente de italianos e tem a cidadania de um país listado no decreto — países com mais de 100 mil italianos inscritos no AIRE até 31/12/2024. O Brasil aparece com 682.300 italianos registrados. 📌
Quem ficou de fora? Países como África do Sul, México, Peru e Chile não entraram na lista (por enquanto). A inclusão de novos países só poderá acontecer com novos decretos. ⚠️
Por que a Itália fez isso? Faz parte da estratégia de recupero delle radici italiane — incentivar o retorno de famílias de origem italiana e, ao mesmo tempo, aliviar a pressão sobre os tribunais. O texto foi assinado pelo chanceler Antonio Tajani, com os ministérios do Interior e do Trabalho.
E as críticas? Representantes no exterior, como Daniel Taddone (CGIE), questionam o critério de usar o número de inscritos no AIRE por país, chamando de “arbitrário” e desigual para quem ficou de fora.
O que muda para você? Se existe ascendência italiana na família, abre-se uma via mais direta para trabalhar legalmente na Itália com contrato e, depois de dois anos, pedir a cidadania por naturalização. É um novo capítulo para transformar plano em vida real. 🧭
💡 O que fazer agora (passo a passo)
• Confirme a ascendência: levante nomes e certidões na linha italiana (nasc., casam., óbito). Documentos que comprovem a descendência serão essenciais. 🔎
• Acompanhe os procedimentos oficiais: aguarde/consulte instruções do Ministero dell’Interno, Farnesina (MAECI) e do Consulado da Itália no Brasil sobre como pedir a autorização para trabalho subordinado fora das cotas. 📝
• Verifique a necessidade de visto: sendo brasileiro, a regra geral é solicitar visto de trabalho com base no decreto (mesmo fora das cotas). Confirme o fluxo exato antes de comprar passagem. ✅
• Busque uma proposta de emprego: ter um contrato de trabalho na Itália deve ser parte central do pedido. Prepare CV, traduções e networking. 💼
• Organize a papelada: certidões e possíveis traduções/apostilamentos podem ser exigidos. Não deixe para a última hora. 📂
• Planeje a chegada: orçamento, moradia inicial e seguro. Duas palavrinhas que ajudam: planejamento e calma. 😉
📌 Resumo amigo: Brasil está dentro; há vagas fora das cotas para trabalho com contrato; após 2 anos de residência legal, dá para pedir cidadania. A bola agora está com quem tem ascendência italiana e quer aproveitar a janela. ⏳






