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Itália abre vagas na saúde com salários de até R$ 44 mil e benefícios para atrair brasileiros
11 de set. de 2025
Quer trabalhar na Europa na área da saúde? 🇮🇹 A Itália está de portas abertas para profissionais estrangeiros — e os brasileiros estão no radar. Com um déficit de mais de 65 mil profissionais entre médicos, enfermeiros e técnicos, hospitais e clínicas estão oferecendo salários de até 7 mil euros/mês (cerca de R$ 44,3 mil) e, em muitos casos, benefícios como moradia, passagens aéreas e curso de italiano ✈️🏠🗣️.
O movimento ganhou força com o decreto Milleproroghe, que flexibiliza o reconhecimento temporário de diplomas. Na prática, dá para atuar de imediato enquanto a validação oficial segue em paralelo — um alívio para quem tem pressa pra entrar no mercado.
Por que brasileiros? Porque nossa formação é bem vista e o atendimento humanizado pesa a favor. As vagas não estão só em hospitais: há procura em geriatria, casas de repouso, centros comunitários e até projetos humanitários 👵🏥🤝.
Quanto paga? 💶
• Técnico(a) de enfermagem: 1.400 a 1.800 euros/mês (≈ R$ 8,8 mil a R$ 11,3 mil)
• Enfermeiro(a): a partir de 1.800 euros (≈ R$ 11,3 mil), chegando a 3.200 (≈ R$ 20,2 mil) com especialização
• Médico(a): média inicial de 4.000 euros (≈ R$ 25,3 mil), podendo ir a 7.000 (≈ R$ 44,3 mil)
Cenário por trás das vagas 🧩 A carreira médica por lá perdeu atratividade em algumas áreas. De 15.256 vagas de especialização anunciadas em 2024, 75% foram preenchidas. Em áreas “menos desejadas”, a ocupação despencou: Medicina de Emergência (30%), Anatomia Patológica (47%) e Radioterapia (18%). Na enfermagem, o país tem cerca de 400 mil profissionais, mas a conta não fecha: faltam pelo menos 65 mil, com situações críticas na Sicília e na Lombardia.
Visto e cidadania 🛂 O governo planeja quase 500 mil vistos de trabalho até 2028 — resposta ao envelhecimento populacional e à queda de natalidade. Mas há burocracia: em 2023, de 130 mil vagas via vistos, apenas 7,5% viraram residência efetiva; 2024 seguiu essa linha. Some-se a isso a predominância de contratos temporários. Sobre cidadania, a Câmara dos Deputados aprovou mudança restringindo o reconhecimento automático para descendentes de até duas gerações nascidas fora da Itália — o tema ainda gera debate e pode afetar estratégias de longo prazo. Em paralelo, descendentes que trabalham na Itália por um período citado no mercado têm sido orientados sobre caminhos de regularização e pedidos de cidadania conforme as regras vigentes.
O que muda para você? Se atua na saúde, há janela real de oportunidade — com salários competitivos e apoio de realocação. O desafio é navegar o processo (documentos, idioma e contratos) sem tropeçar na burocracia.
O que fazer agora? ✅
• Ajuste o currículo no padrão europeu (Europass) em italiano e prepare carta de apresentação 💼
• Organize documentos: diploma, histórico, experiência, certificados (BLS/ACLS), tudo traduzido juramentado e apostilado 📄
• Estude italiano (foco técnico) — muitos empregadores ajudam, mas chegar com base acelera sua contratação 🇮🇹
• Procure vagas em hospitais, casas de repouso (RSA), clínicas e cooperativas; foque regiões com déficit (Sicília, Lombardia) 🔎
• Entenda o Milleproroghe e como funciona o reconhecimento temporário do seu diploma para começar a atuar enquanto valida o título 🧠
• Cheque o tipo de contrato (temporário x permanente), salários, benefícios, carga horária e plantões — peça tudo por escrito ✍️
• Planeje o visto com antecedência; acompanhe prazos e exigências e desconfie de promessas “rápidas demais” 🧭
• Se é descendente, acompanhe a discussão sobre cidadania e avalie estratégia de residência/trabalho conforme as regras em vigor 🧾
Resumo amigão 😄: tem vaga, tem salário bom e tem demanda. O segredo é alinhar documentos, idioma e expectativas — e ir com um plano claro. Força e boa sorte nessa jornada!
Escolha o seu país de interesse, e seja lembrado da próxima notícia!