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Mercado imobiliário dos EUA salta 57% desde 2020 e atinge US$ 55 tri — Nordeste aquece, enquanto Flórida, Califórnia e Texas esfriam
10 de set. de 2025
🏠 O mercado imobiliário dos Estados Unidos ficou ainda mais salgado: desde 2020, o valor total das propriedades no país subiu 57% e bateu um recorde de US$ 55 trilhões, segundo a Zillow. Só nos últimos cinco anos, esse salto representa US$ 20 trilhões a mais em valor. 📈
Mesmo com juros de hipoteca altos, os preços continuaram firmes. Resultado: muita gente adia a compra e mais vendedores passaram a reduzir preços ou oferecer concessões. Ainda assim, o movimento não é igual em todo o país.
🗽 No Nordeste, a demanda segue maior que a oferta. Nova York sozinha acrescentou US$ 216 bilhões em valor no último ano, liderando o ranking, com Nova Jersey, Illinois e Pensilvânia logo atrás. Em Nova York, o estoque de casas à venda é metade do pré-pandemia — e isso puxa os preços para cima.
🌴 Já nos estados do “sol” que bombaram na pandemia, o cenário virou. Flórida, Califórnia e Texas perderam bilhões em 2025. Corretores relatam mais estoque, compradores mais cautelosos e necessidade de cortes de preço e incentivos. Um dos vilões? O custo do seguro residencial e de impostos sobre a propriedade, turbinado pelo risco de desastres naturais. 🌪️💸 Há casos de negócio desfeito após a cotação do seguro.
📉 Um relatório recente da Intercontinental Exchange (ICE) apontou que 85% dos condados da Flórida tiveram queda anual de preços. Já Califórnia, Texas, Colorado e Arizona recuaram mais de 3% em relação aos picos do pós-pandemia.
🧱 Por outro lado, a construção de novas casas tem segurado valores no Cinturão do Sol. No Texas, mais de 1/5 de todo o ganho de valor desde 2020 veio de imóveis recém-construídos (proporção mais alta entre os estados, ao lado de Utah). A Flórida ficou em 4º lugar nessa participação. Segundo a Zillow, essas obras criam “bolsões de acessibilidade” — boas portas de entrada para quem busca o primeiro imóvel.
O que muda para você? Se a ideia é comprar, o mapa está desigual: Nordeste segue caro e disputado; Flórida, Califórnia e Texas oferecem mais espaço para negociação — mas com seguro e impostos pesando no bolso.
O que fazer agora? ✅
🔎 Compare mercados: avalie cidades/bairros no Nordeste (alta demanda) versus Sun Belt (maior estoque e concessões).
🧮 Simule o custo total da casa: hipoteca + seguro + impostos + HOA/manutenção. Peça cotações de seguro antes de fazer oferta.
🏗️ Visite novos empreendimentos: construtoras costumam dar incentivos (ajuda com custos de fechamento ou taxa de juros).
🤝 Negocie concessões: crédito para reparos, fechamento e até buydown de taxa. Mercado mais frio aceita conversa.
🧭 Considere risco climático: verifique mapas de enchente/fogo, franquias de seguro e histórico de sinistros na área.
📊 Acompanhe estoque e dias no mercado: quanto maior, maior a margem de negociação.
💼 Garanta pré-aprovação do financiamento para ganhar força na oferta.
Com informação na mão, dá para decidir se é hora de avançar, negociar melhor ou esperar o próximo movimento do mercado. 😉
Escolha o seu país de interesse, e seja lembrado da próxima notícia!