Os micro e pequenos exportadores brasileiros estão buscando alternativas após o aumento significativo das tarifas impostas pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump, sobre produtos brasileiros. O setor reivindica apoio financeiro emergencial para preservar empregos e manter a competitividade no mercado internacional.

Um exemplo é o de Peter Feddersen, que investiu US$ 100 mil para abrir uma empresa nos Estados Unidos. O projeto estava pronto para iniciar as operações, mas a nova tarifa gerou incertezas. “Foi um impacto muito grande para nós”, afirmou o empresário, que agora avalia oportunidades no Canadá e na China. “Se não for possível lá, vamos buscar em outros mercados”, completou.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, cerca de 3,6 mil micro e pequenas empresas exportam para os Estados Unidos, representando 1,2% do total das exportações brasileiras, mas movimentando US$ 526 milhões.

Alfredo Cotait Neto, presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil, defende a criação de um fundo emergencial para apoiar financeiramente esses exportadores, evitando a perda de empregos e fortalecendo o setor.

Próximos passos 📊

Empresas afetadas devem considerar a diversificação de mercados, avaliando países como o Canadá e a China, e buscar ativamente políticas públicas de apoio e incentivo para enfrentar o cenário adverso.