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Payroll de agosto nos EUA decepciona: só 22 mil vagas e desemprego no maior nível em quase 4 anos
5 de set. de 2025
Respira fundo e vem comigo: o famoso Payroll, termômetro do emprego nos EUA, veio fraquinho em agosto 📉. A economia americana criou apenas 22 mil vagas, bem abaixo do esperado pelos economistas (76,5 mil). E a taxa de desemprego subiu de 4,2% para 4,3%, o maior nível em quase quatro anos. Ou seja, o mercado de trabalho dos EUA está esfriando 🧊.
Te conto mais: o relatório trouxe revisões importantes. Junho foi ajustado para baixo e mostrou perda de 13 mil empregos — o primeiro mês negativo desde dez/2020 — encerrando o segundo maior ciclo de expansão de vagas da história recente. Já julho foi revisado de 73 mil para 79 mil.
No mercado financeiro, o impacto veio na hora: os futuros do Dow caíram cerca de 0,13% (−60 pontos), enquanto os do S&P 500 subiram 0,2% e os do Nasdaq 100 avançaram 0,6%. Os rendimentos dos Treasuries (2, 10 e 30 anos) recuaram rapidamente, sinal de que investidores correram para a segurança dos títulos do governo 🇺🇸.
Esse esfriamento não começou agora. Nos últimos meses, outros sinais já vinham aparecendo: contratações no setor privado desacelerando, pedidos iniciais de seguro-desemprego na maior alta em quase três meses, e anúncios de demissões em alta. Pela primeira vez em cerca de quatro anos, há menos vagas do que candidatos. Resultado: um mercado com pouca rotatividade — contrata-se menos e demite-se pouco —, o que deixa o sistema mais vulnerável a choques ⚠️.
O clima também ficou mais tenso após o relatório fraco de julho e revisões maiores que o normal: a comissária do BLS, Erika McEntarfer, foi demitida pelo presidente Donald Trump, que alegou, sem evidências, que os dados teriam sido manipulados. E teve analista resumindo bem o momento: para Christopher Rupkey (FwdBonds), a “máquina de empregos americana” estagnou.
O que muda para você? Se está nos EUA buscando trabalho, a concorrência tende a aumentar e os processos podem ficar mais lentos. Para quem já está empregado, a hora pede cautela. Para quem investe, a queda dos juros dos Treasuries pode mexer com bolsas, dólar e até custos de financiamento ao longo do tempo 💵.
O que fazer agora? ✅
• Refine o currículo e o LinkedIn em inglês, destacando resultados e palavras-chave da vaga. ✍️
• Foque setores mais resilientes (saúde, governo, educação, serviços essenciais e áreas técnicas com demanda). 🧭
• Ative alertas de vaga e amplie o networking (recomendações contam muito em ciclos mais frios). 🤝
• Treine entrevistas e cases; esteja pronto para processos mais longos. 🎯
• Organize as finanças: reserve caixa, corte gastos supérfluos e planeje 3–6 meses de despesas. 💼
• Acompanhe os próximos dados (inflação, decisões do Fed). Mudanças podem abrir janelas de oportunidade. 🗓️
Insight prático: hoje mesmo, atualize seu currículo, faça três candidaturas estratégicas em áreas com demanda e marque duas conversas de networking. Passo a passo, você se posiciona melhor 😉.
Escolha o seu país de interesse, e seja lembrado da próxima notícia!