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Portugal acelera a cibersegurança e abre portas para brasileiros de TI: investimento chega a €371 milhões
13 de out. de 2025
🚀 Portugal pisou no acelerador da cibersegurança e abriu um corredor de oportunidades para quem é de TI. Em 2024, o país investiu €371 milhões no setor, um salto de 10% em relação ao ano anterior, segundo a IDC. Com mais empresas e pessoas buscando proteção online, o mercado está aquecido — e profissionais brasileiros ganham espaço. 🛡️
📈 O cenário ajuda a explicar a corrida: só no 2º trimestre de 2025, foram mais de 2 milhões de ciberameaças em Portugal, atingindo 19,4% dos utilizadores de internet, de acordo com a Kaspersky. O país ocupa a 41ª posição no ranking global de exposição a ameaças. Segurança digital virou questão de negócio: prevenir ataques evita prejuízo financeiro e dano de reputação.
👨💻 Na visão do consultor brasileiro Matheus Reis, cofundador da CyberX (nascida no Porto em 2021), Portugal é uma porta de entrada para a Europa para quem atua em tecnologia. Ele aponta que a digitalização acelerada exige investimentos contínuos em cibersegurança e domínio de conceitos como SOC-as-a-Service e gestão de vulnerabilidades.
🧭 A trajetória dele ajuda a mapear o caminho: formação em segurança e gestão, passagem pela Marinha no Brasil, chegada ao Porto, meses estudando o mercado europeu, o ambiente legal e regulatório, e fazendo conexões. Hoje, vivendo em Vila do Conde, lidera um time multicultural com forte presença brasileira e clientes em EUA, Qatar, Espanha e Reino Unido. O recado: preparação, visto adequado, paciência e rede de contatos fazem diferença.
🌍 Portugal se beneficia da digitalização e atua como hub estratégico para negócios globais, mas ainda tem espaço para evoluir em políticas de proteção de dados. Para quem traz adaptação, talento e criatividade, o momento é promissor.
📚 Dicionário rápido para não se perder nas conversas de entrevista:
• SOC-as-a-Service: monitorização 24/7 por especialistas para detectar e responder a ataques, sem precisar montar estrutura interna. 🚨
• Gestão de vulnerabilidades: processo contínuo de identificar, priorizar e corrigir falhas antes que virem porta de entrada. 🧩
• Simulações de phishing: testes controlados para treinar quem pode cair em golpes por e-mail ou mensagem. 🎣
• Awareness training: formação constante do time em boas práticas (senhas, MFA, proteção de dispositivos). 🧠
O que muda para você? Se atua em TI ou quer migrar para segurança, há demanda real e crescente. O mercado valoriza quem fala a língua do negócio e domina as bases técnicas da defesa.
O que fazer agora? ✅
👉 Revise seu perfil: destaque experiência com SOC, SIEM, EDR, resposta a incidentes e gestão de vulnerabilidades. Mostre resultados (redução de risco, tempo de resposta, conformidade).
👉 Estude o essencial: ISO 27001, RGPD (GDPR) e práticas de awareness. Tenha projetos práticos e relatórios de pentest ou hardening no portfólio.
👉 Certificações que ajudam: Security+, ISO 27001 (Implementer/Lead), CEH, CISSP (conforme seu nível). Não são obrigatórias, mas abrem portas.
👉 Vigie o mercado: acompanhe o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) e relatórios de ameaças (como Kaspersky) para falar de tendências com propriedade.
👉 Procure vagas e conexões: consultorias de segurança, empresas com SOC e times de resposta a incidentes em Porto e Lisboa; participe de meetups e eventos.
👉 Para empreender: planeje, estude as exigências legais e venha com o visto adequado. Tenha um plano comercial claro e construa confiança com clientes internacionais.
👉 No dia a dia: use MFA, gerenciador de senhas e backups. Segurança começa em casa — e rende pauta boa na entrevista. 😉






