⚠️ Um vídeo chocou Portugal: um homem português ofereceu €500 para quem 'trouxesse a cabeça' de um brasileiro. A gravação viralizou, gerou revolta e o autor foi demitido pelo local onde trabalhava, que repudiou publicamente o ato de xenofobia 🇵🇹🇧🇷.

O agressor ainda usou o termo 'zuca' (forma pejorativa de 'brazuca') para se referir a brasileiros. Não foi um episódio isolado: em outro caso recente, uma atendente brasileira foi hostilizada por falar o português do Brasil, num ataque que expôs o incômodo de parte da sociedade com o nosso sotaque e cultura.

Números que preocupam: o Itamaraty estima cerca de 700 mil brasileiros vivendo em Portugal, a maior comunidade estrangeira do país. E, segundo a Agência para Integração, Migrações e Asilo (AIMA), 54% dos brasileiros já relataram algum tipo de discriminação — o índice mais alto entre grupos estrangeiros.

Especialistas cobram maior rigor do poder público no combate a crimes de ódio e discriminação. Diferente do Brasil, onde o racismo é imprescritível e inafiançável, o ordenamento português trata os casos de incitação ao ódio e discriminação com outras regras, o que aumenta a pressão por respostas rápidas e efetivas da Justiça.

O que muda para você? 🤔 Este episódio acende um sinal de alerta para a comunidade brasileira: é hora de denunciar, documentar e buscar apoio. Informação é proteção.

O que fazer agora? ✅

• Emergência: se sofrer ameaça ou agressão, ligue 112 imediatamente e acione PSP/GNR. Registre ocorrência.

• Guarde provas: faça prints, salve links, anote data, hora e local. Não confronte quem ameaça.

• Denuncie online: use a Queixa Eletrónica (portal oficial das autoridades) para registrar incitação ao ódio ou ameaças na internet.

• Discriminação: reporte à CICDR (Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial).

• Apoio ao migrante: contate a Linha de Apoio ao Migrante (LAM) 📞 808 257 257 / 218 106 191.

• Consulado: procure o Consulado do Brasil em caso de necessidade de orientação e apoio.

• No trabalho: empresas devem adotar tolerância zero e canais internos de denúncia. Documente tudo por e-mail.

• Não amplifique o ódio: evite compartilhar o vídeo; em vez disso, denuncie nas plataformas.

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