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Ranking 2025: Lisboa, Oeiras e Porto no topo; interior perde fôlego – o que isso muda para você em Portugal?
8 de out. de 2025
🗺️ Saiu o Ranking de Competitividade Municipal 2025, do Instituto +Liberdade, e a fotografia do país é clara: o litoral continua na frente em oportunidades, salários e serviços, enquanto o interior segue a perder terreno e população. Para quem pensa em viver, trabalhar ou estudar em Portugal, vale olhar com carinho para este mapa. 😉
Quem lidera? 🏆 Lisboa (70,1 pontos), Oeiras e Porto ocupam o pódio entre 186 municípios avaliados (todos com mais de 10 mil habitantes). O estudo cruza dados oficiais (INE, Pordata) e atribui pontuação de 0 a 100, comparando forças e fraquezas locais.
O que o ranking mede? 📊 Uma cesta de indicadores como rendimentos familiares, capital humano (qualificação e emprego), saúde, educação, habitação, cultura e entretenimento, fiscalidade e endividamento autárquico e a competitividade envolvente (efeitos de vizinhança).
Por dentro do top 5:
• Lisboa lidera pelo capital humano e atratividade, mas enfrenta o calcanhar de Aquiles: habitação escassa e cara. 🏙️💸
• Oeiras colhe os frutos de uma gestão focada em inovação e empresas, com salários mais altos e forte poder de compra. 💼
• Porto mistura tradição industrial com novos setores, mas sofre com acesso difícil à moradia. 🏗️
• Coimbra (4.º) é a cidade do conhecimento, lidera em saúde, mas ainda luta para reter talento formado na própria cidade. 🎓
• Aveiro (5.º) é competitiva, porém vive um contraste: está na 136.ª posição em habitação e entre os 20 piores em fiscalidade e endividamento autárquico — isso pesa no bolso e no planejamento. ⚖️
Destaques por área 🌟
• Rendimentos: Oeiras lidera; Sines surpreende com perfil económico sólido.
• Capital humano: Lisboa em 1.º; Arruda dos Vinhos aparece no top 10 graças à baixa taxa de desemprego.
• Saúde: Coimbra no topo, com forte ecossistema hospitalar e de investigação.
• Educação: Angra do Heroísmo, Rio Maior e Faro brilham; São João da Madeira vai bem no ensino não superior.
• Habitação acessível: Sátão, Bragança e Monção lideram. Já Lisboa e Aveiro sofrem com preços elevados.
• Cultura: Lisboa e Porto concentram oferta; Alcanena, Estremoz e Elvas mostram vitalidade local. 🎭
• Fiscalidade e endividamento: boa gestão em Cinfães, Sátão e Valpaços; Vila Real de Santo António no fundo.
• Competitividade envolvente: Amadora, Odivelas e Almada ganham por estarem coladas a Lisboa; a Horta (Açores) fecha a tabela.
Interior e ilhas: o fosso persiste 🧭 O interior sofre com perda de jovens, menor densidade empresarial e pior acesso a transportes e serviços. Nas ilhas, há desempenhos muito diferentes, dependendo da conectividade e da estratégia local.
Por que isso importa (ainda mais) agora? Com as eleições autárquicas no radar, este ranking vira um barómetro da qualidade de vida e da capacidade de atrair investimento — um guia prático para quem pretende escolher onde viver, estudar ou empreender em Portugal. 📌
O que muda para você? Se a prioridade for emprego e salário, o eixo Lisboa–Oeiras–Porto é o mais pujante (mas pese o custo da habitação). Para estudo e saúde, Coimbra desponta. Se o foco for custo de vida e gestão fiscal, o mapa aponta para Sátão, Bragança, Monção, Cinfães e Valpaços. E há ganhos de proximidade em Amadora, Odivelas e Almada — perto de Lisboa, com custos um pouco mais comportados. ✅
O que fazer agora? (Insight prático) 🧭
• Defina sua prioridade: salário, estudo, saúde, moradia ou impostos.
• Monte um shortlist: escolha 3–5 municípios do ranking que combinam com seu perfil.
• Simule o custo de vida: compare renda média x aluguel nas cidades-alvo (atenção a Lisboa, Porto e Aveiro).
• Se vai estudar: avalie Coimbra (força em saúde/academia) e polos com bons indicadores de educação como Faro.
• Trabalha remoto? Considere municípios com moradia acessível e boa gestão fiscal (ex.: Sátão, Cinfães, Valpaços).
• Planeje uma visita técnica: teste transporte, serviços públicos e bairros com melhor custo-benefício.
• Acompanhe políticas locais: programas de habitação, incentivos a empresas e empreendedores.
Ficou com um mapa na cabeça? Ótimo. Agora é transformar o plano em rota — com bússola no ranking e pés no chão. 🧩✨