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Vistos mais rígidos: Reino Unido puxa a fila, EUA, Austrália e Canadá apertam regras — impacto bilionário e falta de mão de obra no radar
11 de dez. de 2025
😮 O mundo apertou o cerco nos vistos — e a conta já chegou. O Reino Unido elevou exigências, restringiu contratações externas em cargos de assistência social e pode perder até £10,8 bilhões em cinco anos, segundo o Home Office. A ideia, diz o premiê Keir Starmer, é priorizar a contratação local e reduzir a dependência de mão de obra estrangeira. Só que setores como saúde, cuidado e hospitalidade soam o alerta para faltas de pessoal.
🌍 Não é caso isolado. Há um movimento global de endurecimento migratório que atinge quem trabalha, estuda ou empreende fora.
Estados Unidos 🇺🇸: mais rigor no H-1B (critérios mais altos, checagens e negativas), com foco em priorizar talento doméstico. Resultado? Tech e engenharia relatam vagas não preenchidas, planos de expansão encolhendo e terceirização crescendo.
Austrália 🇦🇺: mais pontos e requisitos mais duros (formação, experiência e inglês) para vistos de trabalho qualificado. A intenção é proteger empregos e aliviar serviços públicos. Na prática, construção e agro já sentem escassez.
Canadá 🇨🇦: processo mais apertado por causa de moradia cara e pressão em serviços. Prioriza quem tem maior escolaridade e job offer em áreas com falta de gente. Mas os prazos de análise alongaram e setores como hospitalidade, saúde e tecnologia sofrem.
Europa 🇪🇺: países como Alemanha, França e Itália apertaram regras para asilo e vistos de trabalho, especialmente os de menor qualificação (como agro e construção). Tentativas de agilizar a vinda de altamente qualificados avançam de forma irregular. E políticas fragmentadas — com Hungria e Polônia mais restritivas — geram atrasos e confusão, afetando até serviços públicos e saúde.
📉 O efeito dominó: menos gente chegando, vagas sobrando, custos subindo e produtividade ameaçada em áreas-chave como tecnologia, saúde e serviços. A intenção é fortalecer a mão de obra local; o risco é perder competitividade no curto e médio prazo.
O que muda para você? 💡 Se o plano é trabalhar/estudar fora, o caminho exige antecedência, documentação impecável e estratégia bem amarrada.
O que fazer agora ✅
• Revise seu alvo de país e visto: entenda salários mínimos exigidos, pontos e proibições (ex.: Reino Unido proibiu recrutamento no exterior para social care).
• Busque uma job offer sólida e salários na faixa exigida; alinhe com o empregador sobre sponsorship.
• Turbo no perfil: inglês, certificações e comprovação de experiência valem ouro.
• Prepare-se para prazos maiores: aplique antes, guarde comprovação financeira e acompanhe o processo.
• Considere rotas alternativas: estudo como porta de entrada, regiões com escassez reconhecida ou países com políticas mais claras para sua área.
• Tenha Plano B: trabalho remoto internacional, realocação intraempresa ou outro destino.
👉 Resumo prático: o mundo fechou um pouco mais a porta, mas com planejamento, qualificação e a estratégia certa, ainda dá para entrar. Respira, organiza os documentos e siga o plano. ✈️🧭






