p>Os Estados Unidos anunciaram um aumento expressivo nas tarifas de importação para produtos brasileiros, medida que pode gerar um forte impacto na economia nacional e no mercado de trabalho. Segundo estudo do Dieese, o cenário mais crítico prevê a perda de até 726.701 empregos em um único ano.

Setores como serviços, indústria de transformação e comércio seriam os mais prejudicados, com queda significativa na massa salarial e perda estimada de R$ 14,33 bilhões, além de uma redução na arrecadação tributária em torno de R$ 11,01 bilhões.

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, pediu cautela e destacou avanços recentes, como a abertura de 387 novos mercados nos últimos dois anos e meio. O governo deve adotar estratégias como estímulo às compras públicas, linhas de crédito emergenciais e uso de layoffs para preservar empregos.

O momento exige atenção também dos sindicatos, para evitar que empresas se aproveitem da situação em negociações coletivas e imponham condições desfavoráveis aos trabalhadores.

O que fazer agora? Acompanhar as ações governamentais, estar atento a negociações salariais e buscar programas de requalificação podem ser medidas-chave para enfrentar o impacto econômico do tarifaço.