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EUA desaceleram sob Trump: tarifas e aperto a imigrantes distorcem desemprego e pressionam preços

5 de out. de 2025

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🗞️ Respira fundo e bora entender o que está acontecendo nos EUA: a economia tirou o pé do acelerador, e duas forças estão mexendo com tudo por lá — tarifas mais altas em produtos importados e um aperto na imigração que está secando a oferta de mão de obra.

📉 Depois de crescer cerca de 2,8% em 2024, o PIB americano deve ficar na casa de 1,4% a 1,8% em 2025, segundo projeções de mercado e de organismos internacionais. Enquanto isso, a inflação segue teimosa, principalmente nos serviços. Em agosto, a inflação anual geral estava perto de 2,9%, mas serviços (sem energia) rodavam por volta de 3,6% e alimentos perto de 3,2%. A meta do Fed é 2%.

🏦 O banco central americano cortou os juros em setembro, deixando a taxa na faixa de 4% a 4,25% ao ano, mas deve agir com cautela. Há analistas, como o economista Kenneth Rogoff, que alertam: empresas estão engolindo parte do custo das tarifas, mas isso tem limite — mais à frente, esses custos podem ir para o preço final, mantendo a inflação perto de 3,5% a 4% no fim do ano. Resultado: o Fed pode fazer menos cortes do que o mercado gostaria.

🧩 Agora, o ponto que mexe direto com o emprego: o aperto à imigração reduziu o fluxo de trabalhadores. Estimativas do Fed de São Francisco indicam um saldo líquido de imigrantes em 2025 perto de 1 milhão, bem abaixo de 2023 e 2024. Entre 2022 e 2024, os imigrantes responderam por mais da metade dos novos trabalhadores — ou seja, a torneira fechou.

📊 Com menos gente para trabalhar, o mercado parece mais apertado do que realmente está. O desemprego nacional em agosto ficou perto de 4,3%, mas isso mascara diferenças regionais: Califórnia, Texas, Flórida e Nova York — estados que dependem muito de imigrantes — mostram desemprego mais baixo e salários acelerando, enquanto o resto do país esfria. O IIF alerta: ler os números nacionais sem esse filtro pode enganar.

🧭 Nem todo mundo vê uma freada brusca já. O economista José Júlio Senna lembra que um termômetro importante — as Vendas Finais para Compradores Domésticos — avançou perto de 2,9% (anualizado) no 2º trimestre, sugerindo que a atividade ainda tem fôlego. Mas, com preços pressionados, o Fed deve manter a guarda alta.

💪 Mesmo com a maré mais mexida, os EUA seguem fortes em produtividade: o trabalhador médio deve gerar cerca de US$ 171 mil em produção neste ano (PPC), contra US$ 120 mil na zona do euro e US$ 96 mil no Japão. A bolsa também segue em níveis elevados, puxada pelas gigantes de tecnologia — que hoje valem, juntas, mais do que várias bolsas grandes do mundo somadas.

🔎 O que muda para você? O emprego segue disponível em regiões que dependem de imigrantes, mas a concorrência está diferente porque faltam pessoas para preencher vagas. Ao mesmo tempo, serviços e alimentos estão mais caros, e os cortes de juros devem ser lentos. Isso pede estratégia: onde buscar vaga, como negociar salário e como proteger o orçamento.

🧭 O que fazer agora?

• 🗂️ Mantenha documentos e status migratório em dia. Se tiver dúvidas, procure orientação jurídica qualificada — evita sustos em um ambiente de fiscalização mais rígido.

• 📍 Mapeie oportunidades por estado e setor. Em locais com forte demanda por imigrantes (ex.: CA, TX, FL, NY), há mais vagas e espaço para negociar.

• 💬 Negocie salário e benefícios onde a oferta de mão de obra caiu. Mostre disponibilidade e habilidades que resolvem gargalos.

• 🧾 Reveja o orçamento: ajuste gastos com serviços e alimentação, que estão puxando preços. Use apps para comparar preços e planejar compras.

• 🏦 Acompanhe o Fed: cortes de juros devem ser graduais. Se pensa em crédito (casa, carro, negócio), simule cenários com juros estáveis por mais tempo.

• 💼 Atualize o currículo e o perfil no LinkedIn. Destaque experiência em setores com falta de gente e disponibilidade para turnos/locais menos disputados.

• 🧠 Invista em qualificação curta (cursos rápidos) voltada a serviços e operações — áreas que seguem contratando mesmo na desaceleração.

• 📦 Empreendedores: renegociem contratos e cláusulas de reajuste por tarifas/câmbio; testem fornecedores alternativos para reduzir custos.

• 💸 Quem envia/recebe remessas: compare taxas e IOF, evite surpresas e aproveite janelas de câmbio.

• 🧯 Segurança jurídica: evite deslocamentos desnecessários e saiba seus direitos em abordagens — informação é proteção.

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